Jovens – Lição 03- Davi: o matador de gigante

TEXTO PRINCIPAL

Não há rei que se salve com a grandeza de um exército, nem o homem valente se livra pela muita força.” (Sl 33.16).

– O rei não se salva pela grandeza de seu exército – Pelo número de seus exércitos. Sua segurança, por mais numerosas e poderosas que sejam suas forças, está somente em Deus.

Ele é o grande Protetor, quaisquer que sejam os meios que os homens possam usar para se defender. Os exércitos mais numerosos e mais bem organizados não podem garantir uma vitória. Afinal, está totalmente nas mãos de Deus.

Uma doença devastadora em um acampamento pode anular todos os planos de guerra; ou o sucesso na batalha pode depender de contingências que nenhum comandante poderia prever ou prevenir.

Um motim em um acampamento ou um pânico no campo de batalha podem desconcertar os melhores esquemas; ou as forças podem vir contra um exército inesperado; ou a tempestade e a tempestade podem desorganizar e frustrar todo o plano da campanha.

Veja Eclesiastes 9:11. nem o valente – um homem forte; um gigante – como Golias de Gate. “Força” não é a única coisa necessária para garantir uma vitória. escapa do perigo pela sua muita força – Pelo simples fato de ser forte.

Outras coisas são necessárias para garantir o sucesso; e Deus tem poder para organizar eventos que a mera força não terá valor. [Barnes]

Davi confiava em Deus e, frente aos insultos de Golias, matou o gigante. Na vida cristã também temos os nossos desafios que venceremos mediante a fé no Senhor.

Entenda o Resumo da Lição:

– Assim como Davi todos nós enfrentamos os nossos gigantes. Qual são os gigantes que estão ameaçando a sua vida hoje? Eles vêm apresentando armas poderosas e parecem invencíveis. Eles estão certos de que vão vencê-lo. No entanto, Deus o convida a exercer uma fé capaz de vencer seus gigantes.

TEXTO BÍBLICO

1 Samuel 17.13-16,20,23,24.

13. Foram-se os três filhos mais velhos de Jessé e seguiram a Saul à guerra; e eram os nomes de seus três filhos, que foram à guerra, Eliabe, o primogênito, e o segundo, Abinadabe, e o terceiro, Samá.

– (13-14) “Os três grandes (ou seja, os mais velhos) filhos de Jessé foram atrás de Saul na guerra”. הלכוּ, que parece supérfluo após o precedente ויּלכוּ, foi defendido por Bttcher, como necessário para expressar o mais perfeito, que o pensamento requer, desde o imperfeito consec. ויּלכוּ, quando anexado a uma cláusula substantiva e participial, meramente expressa a força do aoristo.

Corretamente, portanto, lê-se assim:

“E então (na velhice de Jessé) os três filhos mais velhos seguiram, seguiram Saul”; uma construção muito pesada de fato, mas bastante correta, e até necessária, com a grande deficiência de formas, para expressar o mais perfeito.

Os nomes desses três filhos concordam com 1Samuel 16:6-9, enquanto o terceiro, Shammah, é chamado Shimeah (שׁמעה) em 2Samuel 13:3, 2Samuel 13:32, שׁמעי em 2Samuel 21:21, e שׁמעא em 1 Crônicas 2:13; 1 Crônicas 20:7. [Keil e Delitzsch]

14. E Davi era o menor; e os três maiores seguiram a Saul.

– (13-14) “Os três grandes (ou seja, os mais velhos) filhos de Jessé foram atrás de Saul na guerra”. הלכוּ, que parece supérfluo após o precedente ויּלכוּ, foi defendido por Bttcher, como necessário para expressar o mais perfeito, que o pensamento requer, desde o imperfeito consec. ויּלכוּ, quando anexado a uma cláusula substantiva e participial, meramente expressa a força do aoristo.

Corretamente, portanto, lê-se assim:

“E então (na velhice de Jessé) os três filhos mais velhos seguiram, seguiram Saul”; uma construção muito pesada de fato, mas bastante correta, e até necessária, com a grande deficiência de formas, para expressar o mais perfeito.

Os nomes desses três filhos concordam com 1Samuel 16:6-9, enquanto o terceiro, Shammah, é chamado Shimeah (שׁמעה) em 2Samuel 13:3, 2Samuel 13:32, שׁמעי em 2Samuel 21:21, e שׁמעא em 1 Crônicas 2:13; 1 Crônicas 20:7. [Keil e Delitzsch]

15. Davi, porém, ia e voltava de Saul, para apascentar as ovelhas de seu pai, em Belém.

– “Mas Davi estava indo e voltando de Saul:” isto é, ele ia e voltava de Saul para alimentar as ovelhas de seu pai em Belém; de modo que ele não estava no serviço permanente de Saul, mas naquele exato momento estava com seu pai. Este último deve ser fornecido a partir do contexto. [Keil e Delitzsch]

16. Chegava-se, pois, o filisteu pela manhã e à tarde; e apresentou-se por quarenta dias.

– (16-17) O filisteu se aproximou (das fileiras israelitas) de manhã e à noite, e postou-se por quarenta dias (na frente deles).

Esta observação continua a descrição do aparecimento de Golias e introduz o relato que se segue. Enquanto o filisteu estava saindo todos os dias por quarenta dias com seu desafio de combate individual, Jessé enviou seu filho David para o acampamento.

“Toma agora para teus irmãos este efa de grãos torrados (ver Levítico 23:13), e estes dez pães, e traze-os rapidamente ao acampamento para teus irmãos.” [Keil e Delitzsch]

20. Davi, então, se levantou pela manhã, bem cedo, e deixou as ovelhas a um guarda, e carregou-se, e partiu, como Jessé lhe ordenara; e chegou ao lugar dos carros, quando já o arraial saia em ordem de batalha, e a gritos, chamavam à peleja.

– Davi deixou o rebanho com outro pastor – Este é o único caso em que o pastor contratado se distingue do mestre ou de sua família. trincheira – alguma tentativa fraca em uma muralha. Parece ter sido formado por uma linha de carroças ou carruagens que, desde os primeiros tempos, era a prática de pessoas nômades. [Jamieson; Fausset; Brown]

23. E, estando ele ainda falando com eles, eis que vinha subindo do exército dos filisteus o homem guerreiro, cujo nome era Golias, o filisteu de Gate, e falou conforme aquelas palavras, e Davi as ouviu.

– Enquanto ele falava com eles, o campeão (intermediário) Golias aproximou-se e falou de acordo com essas palavras (as palavras contidas em 1Samuel 17:8.), e David ouviu. פל ממּערות é provavelmente um erro para פל ממּערכות (Keri, Septuaginta, Vulgata; compare com 1Samuel 17:26).

Se o Chethibh fosse a leitura correta, ele sugeriria uma palavra árabe significando uma multidão de homens (Dietrich on Ges. Lex.). [Keil e Delitzsch]

24. Porém todos os homens de Israel, vendo aquele homem, fugiam de diante dele, e temiam grandemente.

– (24-25) Todos os israelitas fugiram de Golias, e tinham tanto medo. Eles disseram (ישׂראל אישׁ é um substantivo coletivo), “Haveis visto este homem que está vindo? (הרּאיתם, com Dagesh dirim como em 1Samuel 10:24. Certamente para desafiar Israel ele está vindo; e quem quer que o mate, o rei o enriquecerá com grande riqueza, e lhe dará sua filha, e libertará a casa de seu pai (isto é, sua família) em Israel”, em outras palavras, de impostos e encargos públicos.

Não se diz mais nada sobre o cumprimento destas promessas. Mas não decorre de forma alguma disto, que a declaração não deve ser considerada mais do que um exagero, que havia crescido entre o povo, do que Saul realmente havia dito.

Há uma menor probabilidade disso, pelo fato de que, segundo 1Samuel 17:27, o povo lhe garantiu novamente a mesma coisa. Com toda probabilidade, Saul tinha realmente feito algumas promessas como estas, mas não se sentia obrigado a cumpri-las depois, porque não as tinha feito expressamente a David. [Keil e Delitzsch]

INTRODUÇÃO

O desafio de Davi com relação ao gigante filisteu representa a luta espiritual travada entre o jovem cristão e o mundo, a carne e o inimigo de nossas vidas. Para alcançarmos a tão almejada vitória, devemos seguir o exemplo de Davi resistindo ao inimigo e vencê-lo em Cristo Jesus.

– Essa fascinante história de fé e de coragem é uma das narrativas clássicas mais apreciadas e conhecidas da Bíblia. Davi primeiro surge em 16.1-13 sendo ungido por Samuel; nos versículos 14-24 como o músico da corte de Saul; e no capítulo 17, como o campeão militar de Israel.

Embora esse episódio tenha ocorrido há mais de três mil anos, é oportuno dizer que os gigantes ainda existem e eles são muitos e insolentes. Estão espalhados por todos os lados e teimam em se colocar em nosso caminho para nos intimidar.

Gigante é tudo aquilo que parece ser maior do que você. Um gigante pode ser uma pessoa, uma circunstância, ou um sentimento. Há gigantes fora de nós e há gigantes dentro de nós. Há gigantes que nós criamos no laboratório do próprio medo, e eles se levantam como fantasmas para nos assustar.

Deus não nos chamou para contar os gigantes, nem mesmo para temê-los e fugir deles. Deus nos chamou para vencê-los. Quais são os seus gigantes? O texto em tela, ao tratar da batalha de Israel com os filisteus, oferece-nos algumas lições importantes.

I. TEMPOS DIFÍCEIS

1. Cercados por todos os lados.

Os dias que antecederam a batalha entre Davi e Golias foram marcados por provocações.

O exército dos filisteus se reunia diariamente para provocar o exército israelita. Uma forma muito comum de disputa utilizada naqueles dias era: os exércitos ficavam frente a frente enquanto um valente de cada lado se posicionava para uma disputa solo.

O vencedor dava ao seu exército o sabor da vitória, ao perdedor, a humilhação, as baixas humanas e as materiais.

Ao ouvir os gritos de Golias no vale de Elá, os israelitas tiveram muito medo (1Sm 17.11). Não havia nenhum guerreiro disposto a enfrentar o gigante. A derrota se desenhava de forma constrangedora.

– Os filisteus foram os inimigos mais insistentes que Israel enfrentou. Considerados “o povo do mar”, eram piratas invasores. Quando migraram para o litoral de Israel, levaram sua cultura e suas táticas de guerra consigo.

Mais uma vez, esse inimigo avançando sobre o território de Judá, ajunta suas tropas para guerrear contra Israel, acampando-se entre Socó e Azeca, em Efes-Damim. A frase enfática Socó, que está em Judá, mostra os filisteus indo além dos limites.

Por sua vez, Saul convoca os soldados de Israel e acampam no vale de Elá. É preciso ressaltar que os filisteus tinham armamento superior e normalmente possuíam mais soldados.

2. Quem era Golias?

Conhecido como o “guerreiro de Gate”, Golias tinha uma altura aproximada de três metros, uma armadura extremamente pesada, um imponente capacete de bronze e uma lança que parecia “o eixo de um tear” (1Sm 17.5-7). Era a imagem da força humana, desejada pelos mais habilidosos exércitos da época, o símbolo da força que repousa sobre competências humanas. Porém, a Golias faltava algo: o Deus Soberano não era com ele.

Golias diariamente perseguia e zombava das situações envolvendo o povo de Israel. Seu objetivo era desmoralizar Israel e assim vencer uma batalha célebre.

Foram 40 dias de insultos, provocações e muito medo entre os israelitas que, diariamente, eram lembrados da sua grande fragilidade. Golias chamava-os para o embate, mas todos estavam conscientes de suas dificuldades frente às provocações do gigante.

Mais do que a confiança em sua própria força, faltava a Golias o entendimento de que a força verdadeira vem do Senhor (Sl 18.32). Quando confiamos em Deus, jamais seremos envergonhados (Rm 10.11).

– O narrador sagrado, descrevendo Golias, faz alguns registros a seu respeito:

1º. sua altura (17:4). O texto bíblico não chama Golias de gigante, porém, sua altura é de 2,90 metros. Mesmo Saul sendo o homem mais alto de Israel, Golias, o gadita, o superava em estatura.

Golias era a mais recente inovação militar inimiga, um gladiador campeão de proporções gigantescas […], uma montanha humana que ficava muito acima da cabeça de qualquer guerreiro israelita.

A presença de gigantes na terra já era um fato conhecido, como podemos atestar em Gênesis 6:4; Números 13:22,33; Deuteronômio 9:2 e Josué 15:13,14.

2º. sua armadura (17:5,6). Golias estava coberto da cabeça aos pés. Usava capacete, couraça e caneleiras de bronze. Sua indumentária de proteção pesava cerca de cem quilos. A descrição da armadura de Golias caminha progressivamente da cabeça aos pés; de cima para baixo. Tratava-se de uma armadura intimidadora.

3º. suas armas (17:6b,7). Golias usava um dardo de bronze, lança e espada (17:51). Além disso, ia adiante dele um escudeiro. Golias era mais que um espetáculo assustador; era também um especialista em combate corpo a corpo, pois era um guerreiro (17:4).

4º. seu desafio (17:8,9,16). Golias desafiou o exército de Israel, propondo um duelo em vez de uma batalha. Queria um homem para lutar com ele. Caso o duelista o vencesse, os filisteus serviriam a Israel. Do contrário, Israel serviria aos filisteus. Golias está tão seguro de ganhar a luta que promete entregar seus compatriotas à escravidão. Esse desafio foi feito durante quarenta dias, duas vezes por dia.

5º. sua afronta (17:10,11). Ele não apenas desafiou os soldados de Israel, mas, também, afrontou suas tropas, querendo um homem para lutar com ele. Mesmo Saul sendo o homem mais alto de Israel e mesmo tendo sido escolhido para ir à frente da nação nas guerras, ele se acovardou como todos os seus soldados. Todo o Israel espantou-se com as afrontas de Golias e temeram muito.

3. A bênção e a maldição.

Israel passava por tempos difíceis, o rei já não era mais alguém motivador, o povo já não tinha a esperança de outrora.

Mas, qual o motivo de tudo isso? Longe de um fato ou outro, a verdadeira causa de tal situação repousava nas más escolhas. Saul escolheu não mais obedecer a Deus, o povo escolheu as referências cananeias, aqueles guerreiros escolheram confiar no efêmero e perderam as esperanças. Somos frutos de nossas decisões.

Cada escolha é também uma renúncia. Ao escolhermos o padrão humano, negligenciamos o divino. Cada escolha cobra o seu preço, ao nos aproximarmos de Deus, somos agraciados com suas bênçãos. Isso é presença.

– Saul começou muito bem apenas para ver suas subsequentes ações desobedientes inviabilizarem o que poderia ter sido um reinado maravilhoso e que honrava a Deus sobre a nação de Israel.

Como alguém tão perto de Deus no início pôde perder o controle e se afastar tanto de Deus? Embora o pedido do povo por um rei fosse desagradável para Samuel, Deus o permitiu.

O povo tinha rejeitado e abandonado a Deus como rei e servido outros deuses (1 Samuel 8:6-8). Deus disse a Samuel para ungir um rei como o povo havia pedido, juntamente com uma advertência:

“Agora, pois, atende à sua voz, porém adverte-o solenemente e explica-lhe qual será o direito do rei que houver de reinar sobre ele” (1 Samuel 8:9).

Assim, tornou-se tarefa de Samuel ungir um rei dentre o povo. Saul foi secretamente ungido como o primeiro rei de todas as tribos de Israel (1 Samuel 10:1) antes de ser publicamente selecionado por um sorteio (1 Samuel 10:17-24).

Os últimos anos de Saul foram profundamente trágicos, pois ele passou por períodos de profunda depressão maníaca.

Obedeça ao Senhor e procure fazer a vontade dEle. Desde o início de seu reinado, Saul teve a oportunidade perfeita para ser o ponto de referência pelo qual todos os futuros reis poderiam ser medidos.

Tudo o que tinha que fazer era buscar o Senhor de todo o coração, obedecer aos Seus mandamentos e alinhar sua vontade com a dEle para que o seu governo tivesse sido honrado por Deus. No entanto, como tantos outros, Saul escolheu um caminho diferente e se afastou de Deus.

Encontramos um exemplo perfeito de sua desobediência no incidente em que Deus ordenou que matasse todos os amalequitas, mas Saul manteve o rei e alguns dos espólios da guerra.

Hamã, o agagita, que mais tarde procuraria matar os judeus (veja o livro de Ester), foi um descendente do rei cuja vida Saul poupou. Saul agravou seus problemas quando mentiu para Samuel sobre o incidente.

Ele alegou que os soldados tinham guardado o melhor dos animais a fim de sacrificá-los a Deus (1 Samuel 15). Este ato, além de muitos outros ao longo de seu reinado, enfatizou o fato de que ele não era confiável como um instrumento da vontade de Deus.

SUBSÍDIO I

“Os filisteus escolheram Golias de Gate que, provavelmente, descendia dos enaquins, já que estes fixaram residência nas cidades dos filisteus após serem expulsos de Hebrom por Josué (Js 11.21,22).

Israel, contudo, não achava alguém que representasse a nação e também Yahweh. Finalmente Davi entrou em cena. Havia estado em Belém para ajudar o pai idoso e servir-lhe de emissário em tempos oportunos (1Sm 17.15).

[…] Embora Davi tenha sido enviado para a frente de batalha a fim de levar suprimento aos seus irmãos, ficou tão ofendido com as maldições proferidas pelo filisteu que ele mesmo se fez voluntário para duelar com Golias.

Tomou consigo uma funda e feriu o gigante em nome e pela honra de Yahweh (1Sm 17.45-50). Davi, portanto, mostrou desde o início que seu zelo era santo, como devia ser o zelo do ungido do Senhor.

Ele era o rei-guerreiro que se juntou a Deus contra todos que desafiassem a soberania de Yahweh.” (MERRILL, Eugene. História de Israel no Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, pp.223,224).

II. ALGUÉM QUE SABIA EM QUEM CONFIAR

1. Davi não aceita o insulto.

O pai de Davi o enviou ao campo de batalha com a finalidade de levar alimento aos irmãos. Uma simples tarefa, algo fácil de se fazer. Cumprida a missão, bastava voltar para casa e seguir com sua rotina à frente das ovelhas.

O jovem era diferente dos demais, ele sempre ia além em suas missões e dava sempre o seu melhor. As palavras afrontosas do gigante de Gate o deixaram incomodado: como alguém poderia dizer tais coisas? Golias não apenas afrontava o exército que ali estava, mas ao Deus Todo-Poderoso.

Saul e seus soldados estavam amedrontados diante de tais ameaças, pois confiavam na força humana. Já Davi, que confiava em Deus, começou a perguntar a todos quem iria enfrentar esse grande desafio (1Sm 17.25,26).

Sem esmorecer, Davi apresentou-se para aceitar tal missão. Diante do olhar perplexo de todos, foi levado até o rei que tentou desencorajá-lo.

Com autoridade na fala, o jovem pastor de ovelhas fez menção de dois fatos notáveis: aprendeu a lutar defendendo as ovelhas contra os predadores: e o Senhor com ele estaria.

Quantos ensinamentos podemos aprender a partir dessa fala? Deus nos capacita na caminhada e, ao vivermos segundo a sua vontade, está pelejando conosco (2Cr 20.15,16). A vitória é certa! Saul, mesmo relutante, permitiu que Davi enfrentasse o gigante.

– O rei Saul e seus soldados estavam lutando contra os filisteus, entre os quais estava um gigante de 3 metros chamado Golias.

Os homens do exército de Saul estavam com medo de Golias, e não havia ninguém para enfrentá-lo. Mas Davi, cheio de fé e paixão pelo nome de Deus que estava sendo blasfemado por Golias, matou Golias com uma pedra e um estilingue.

Ele então cortou a cabeça de Golias com a própria espada do gigante. Quando os filisteus viram que seu campeão estava morto, fugiram dos israelitas, que obtiveram uma grande vitória sobre eles. Um aspecto importante dessa história é que Golias estava zombando do soberano Senhor do universo.

Ele estava desafiando o povo de Deus a enfrentá-lo e mostrar-lhe que o Deus deles era mais poderoso do que ele.

Até que Davi chegasse ao acampamento israelita, não havia ninguém disposto a dar um passo de fé e enfrentar o gigante.

No entanto, a fé de Davi era tão forte que ele estava disposto a acreditar que o Senhor iria com ele e o ajudaria a derrotar Golias (1 Samuel 17:36-37). A fé de Davi cresceu a partir de sua experiência da graça e misericórdia de Deus em sua vida até aquele momento.

O Senhor o livrara de situações perigosas no passado, demonstrando o Seu poder e confiabilidade, e Davi confiou que o Senhor poderia livrá-lo do filisteu.

2. O gigante é derrotado.

O rei Saul, mesmo relutante, aceitou a proposta de Davi. No entanto, quis que o jovem se moldasse ao seu padrão, e isso não deu muito certo. Ao insistir que Davi usasse a sua armadura (o que aos olhos humanos seria uma honra), demostrou mais uma vez a sua falta de confiança em Deus.

Davi, ao vestir a armadura do rei, a sentiu pesada e de difícil mobilidade. Anos mais tarde, tais recursos seriam muito utilizados por Davi, porém naquele momento, não faziam parte da sua vida. Diante dos desafios, Deus nos usará do jeito que Ele quiser: basta seguirmos as suas orientações e caminharmos conforme a sua vontade (Sl 25.4,5).

Davi tirou aquela pesada armadura, foi a um córrego, pegou cinco pequenas pedras e, com sua funda, foi ao encontro de Golias (1Sm 17.40).

Tal visão deixou o guerreiro ofendido, achou que era uma provocação: diante dele um garoto com pedras e vestido com roupas cotidianas de um pastor de ovelhas.

As ofensas proferidas então pelo gigante não assustaram Davi, mas abriram as portas para que a sua fé no Deus de Israel fosse ainda mais vivida. Convicto, declarou sua confiança “no nome do Senhor dos exércitos, o Deus dos exércitos de Israel” (1Sm 17.45).

O desfecho dessa história é conhecido por todos nós: o Senhor entregou o gigante em suas mãos. Golias foi derrubado com uma pedra certeira na sua testa, teve a cabeça cortada com a sua própria espada e os inimigos foram derrotados. Naquele dia, os israelitas e os filisteus puderam conhecer mais sobre o poder de Deus.

– As notícias alvissareiras acerca da coragem de Davi e de sua disposição em duelar com Golias logo chegaram aos ouvidos do rei Saul, que prontamente mandou chamá-lo.

O jovem Davi apresentou-se ao rei, dizendo-lhe: “Não desfaleça o coração de ninguém por causa dele; teu servo irá e pelejará contra o filisteu” (17:32).

Saul, ao ouvir a bravura do jovem belemita, deu logo o diagnóstico:

“Contra o filisteu não poderás ir para pelejar” (17:33a), e justificou: “[…] pois tu és ainda moço, e ele, guerreiro desde a sua mocidade” (17:33b).

Saul, como Golias, confiava na aparência e na força do braço da carne. Porém, Davi respondeu ao rei informando-o de suas experiências no labor pastoril.

Para livrar suas ovelhas, já havia lutado vitoriosamente com um urso e com um leão e matado ambos. Deus pode usar as nossas experiências passadas para nos preparar para as missões futuras.

Davi então arremata: “[…] este incircunciso filisteu será como um deles, porquanto afrontou os exércitos do Deus vivo” (17:36).

O filisteu selou seu próprio destino ao desafiar os exércitos do Deus vivo. As vitórias do passado deram a Davi a convicção de que Deus lhe daria êxito também no presente. É claro que essas não são bravatas de um fanfarrão, mas o testemunho de um homem de fé.

Assim, ele garantiu ao rei: “[…] o SENHOR me livrará das mãos deste filisteu” (17:38). Com Deus se pode tudo e contra Deus nada se pode. Olhar para trás com fé nos capacita a seguir adiante em fé. O que o Senhor fez no deserto de Judá, Ele fará no vale de Elá.

Saul, com base no testemunho de Davi, deu-lhe permissão para enfrentar o duelista e rogou sobre ele a bênção de Deus: “[…] o SENHOR seja contigo” (17:38b).

3. A confiança em Deus.

A confiança de Davi no poder de Deus fez toda a diferença na luta contra Golias e o exército filisteu. O filho de Jessé sabia de suas fragilidades, mas tinha total confiança de que Deus era com ele, evidenciando a profundidade da sua fé e a qualidade do seu relacionamento com o Senhor.

Em nossa trajetória também encontramos diversos “Golias”. Há momentos em que as adversidades se agigantam e parecem que jamais serão dissipadas. Não desanime, assim como o Senhor foi com Davi, também será com você, basta confiar nEle e, fielmente, buscar a sua presença em sua vida.

– Com a história de Davi e Golias podemos aprender que o Deus a quem servimos é capaz de derrotar qualquer um dos gigantes de nossa vida — medo, depressão, problemas financeiros, dúvidas na fé — desde que conheçamos a Ele e a Sua natureza bem o suficiente para darmos um passo de fé.

Quando não sabemos o que o futuro nos reserva, precisamos confiar nEle. Entretanto, não podemos confiar em alguém que não conhecemos, então conhecer a Deus por meio de Sua Palavra fortalecerá a nossa fé nEle.

Como cristãos que confiaram em Cristo como o único caminho para o céu (João 14:6), a nossa batalha contra os gigantes em nossas vidas será vitoriosa se nos apegarmos a Deus e ao Seu poder pela fé. A história de Davi e Golias é apenas um dos muitos exemplos do poder sobrenatural de nosso Senhor.

Ele se importa muito com os Seus filhos e só quer o melhor para nós. Às vezes, isso envolve provações e batalhas, mas, no final das contas, são para o nosso bem e para a glória dEle.

Tiago nos diz que devemos nos alegrar em provações porque elas testam a nossa fé e desenvolvem paciência e perseverança (Tiago 1:2-4).

Quando somos testados por essas situações, podemos, com o poder do Senhor, enfrentar qualquer gigante, confiantes de que o nosso Salvador vencerá.

SUBSÍDIO II

“Ele perguntou por Golias, querendo saber quem ele era e o que realmente tinha contra Israel. Ele também queria saber qual era a recompensa que estava sendo oferecida ao homem que matasse Golias. Enquanto Eliabe fez suas acusações contra Davi por perguntar tais coisas, Davi ignorou.

É provável que Eliabe tenha ficado na defensiva, talvez até mesmo condenado por seu próprio medo (veja 1Sm 17.24).

Davi continuou sondando:

‘Só mais uma pergunta’, ele disse: ‘não há uma razão (ou causa) para ele inquirir estas coisas?’. Davi então se voltou para os outros e perguntou novamente: ‘Que farão àquele homem que ferir a este filisteu e tirar a afronta de sobre Israel?’.

Aqui vemos a vontade de Davi em ter uma compreensão de como os outros perceberam a situação.” (SEDLER, Michael. Quando Falar na Hora Certa. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp.33,36).

III. O JOVEM CRISTÃO E SUA LUTA CONTRA O MUNDO

1. Relativismo moral e religioso. Um dos “Golias” dos dias atuais é o relativismo, principalmente nos âmbitos moral e religioso.

O relativismo se refere a um sistema em que as verdades absolutas são questionadas e desvalorizadas, ou seja, estão sempre sujeitas aos pontos de vista de quem as observa. Sendo assim, não há certo ou errado. É a defesa do relativo e do quanto determinado sujeito se identifica ou não com uma causa.

Nas escolas e faculdades, nas mídias e em todos os lugares onde há a interação entre pessoas, há uma forte mobilização para impor a ideia de que não existem verdades absolutas, pois tudo que pode ser verdade para alguém, pode não ser para outrem.

Os discursos proferidos nesse sentido, em um primeiro momento são carregados de frases de efeito, defesas superficiais e usados de uma forma que nem sempre refletem a realidade.

O cristão deve se opor ao relativismo (2Tm 3.1-5) e buscar um posicionamento fortalecido em seu relacionamento com Deus, baseado no estudo bíblico (Sl 119.160) e em uma apreciação correta dos fatos e das evidências acerca do conceito apreciado. Em nossa vida cristã, somos amparados por verdades absolutas que nos confortam e nos edificam (Jo 17.17; Jo 14.6). Cremos nisso!

– Um dos grandes desafios dos cristãos de nossos dias é saber como se portar frente ao relativismo, que vem sempre acompanhado de adversidade moral e religiosa.

São cada vez mais comuns frases como “Cada um tem a sua verdade” e “O que é certo para mim pode não ser certo para o outro”.

Infelizmente, muitos cristãos estão sendo confrontados com isso. O relativismo impera em todos os âmbitos da sociedade ocidental. Vivemos o período chamado de pós-modernidade, caracterizado, entre outras coisas, pelo desencanto com a busca pela verdade.

Nesse ambiente de verdade relativa, exige-se ser politicamente correto. Não podemos dizer que nosso discurso é verdadeiro e que o dos outros é falso, porque isso seria visto como arrogância de nossa parte.

Afinal, quando se pensa assim, o discurso cristão parece muito soberbo, uma vez que afirmamos que Jesus é o único caminho (Jo 14.6), que não há outra possibilidade de se chegar à verdade que não passe por Cristo.

Essa afirmação é bastante ofensiva para ouvidos pós-modernos, com todos os seus conceitos relativistas. Ora, se toda a verdade é relativa, então essa verdade — a de que toda verdade é relativa — também é relativa!

As pessoas que promovem o relativismo se baseiam em uma verdade absoluta para afirmar que não existe verdade absoluta! Se eles dizem que não existe uma única interpretação, que cada um tem a sua própria, então por que alguém deveria ler um livro que defende o relativismo e ainda tendo de aceitar a interpretação do autor?

Por que pessoas se dão ao trabalho de escrever livros e mais livros afirmando que não há interpretação verdadeira se, na realidade, querem que as pessoas leiam seus livros e concordem com suas ideias?

Assim, o cristão pode começar perguntando ao relativista: “Essa sua frase de que a verdade é relativa é relativa também?”.

Também é importante lembrar que Deus, em sua misericórdia e em sua providência, se revelou historicamente por meio do povo judeu, a quem ele confiou a Escritura do Antigo Testamento.

Depois, enviou seu único Filho, Jesus Cristo, que reuniu discípulos a fim de registrar alguns de seus feitos.

E mais, eles interpretaram o significado da vida e obra de Cristo para nós, naquele livro que chamamos Bíblia, a Palavra de Deus.

É nesse livro que encontramos a revelação absoluta, final e verdadeira do Senhor. O conteúdo da Bíblia não é incompatível com o que a academia ou a ciência descobre. Refiro-me às origens, ao funcionamento do mundo, às leis naturais.

Na Bíblia é dito que há um Deus de ordem, que criou o mundo de acordo com leis naturais que preservam o funcionamento do universo.

Vemos também na Bíblia que esse Deus criou o mundo com uma variedade muito grande de seres vivos. Não se encontra nada nessa revelação escrita, absoluta e final de Deus ao homem que seja incompatível com o que a ciência moderna vem dizendo.

Quando digo que há verdade absoluta, não estou ignorando que temos percepções diferentes, por vezes, dessa verdade.

2. Os perigos do mundo virtual.

Há muito tempo a internet deixou de ser um recurso voltado para algumas atividades profissionais e acadêmicas e passou a fazer parte da vida de todos nós.

Entre suas muitas funcionalidades, destacamos a possibilidade de interagir com muitas pessoas e darmos mais agilidade e eficácia a projetos pessoais.

Porém, a partir dessas mudanças, os perigos do mundo virtual começaram também a fazer parte da vida comum de forma nociva revelando a fragilidade humana e promovendo insegurança, frustrações, rupturas de comunhão e o insucesso. A privacidade abriu espaço para as superexposições.

Tudo é compartilhado, embora, poucos são os conteúdos legítimos diante de tantos filtros, trends, e fotos pinçadas de álbuns já sem “memória” disponíveis. Entre stories, reels e shorts que freneticamente deslizam nas telas, vidas estão sendo enfraquecidas e sonhos sendo frustrados.

Além dos prejuízos cognitivos, há também sérios problemas relativos aos conteúdos compartilhados: a multiplicação das fake news (notícias falsas), as perseguições e ofensas, a relativização de tudo, as imagens nocivas (desde as idiotizações até às polêmicas e pornografia), enfim, uma realidade que não deve fazer parte da vida do jovem cristão.

– Psicólogos, psiquiatras e especialistas alertam que o uso das redes sociais pode ser viciante e suas consequências, as mesmas de qualquer outra dependência: ansiedade, dependência, irritabilidade, falta de autocontrole.

Além do vício, há um perigo ainda maior: as telas também trazem o risco de exposição a conteúdos inapropriados.

A internet, embora seja uma fonte rica de informação, também contém material que pode ser prejudicial à formação espiritual das crianças.

Sem a supervisão adequada, as crianças podem acessar conteúdos que contradizem os ensinamentos bíblicos e promovem valores que não estão alinhados com a fé cristã.

A Palavra de Deus nos exorta a proteger nossos corações e mentes.

Filipenses 4.8 diz:

“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”.

Permitir que as crianças acessem dispositivos eletrônicos sem a devida supervisão pode expô-las a influências que desviam seus pensamentos e corações de Deus.

3. Banalização da sexualidade.

A sexualidade faz parte da natureza humana e foi, como todas as coisas, criada por Deus. Porém, infelizmente, nos dias atuais, tem sido banalizada e distorcida trazendo graves consequências. A nossa sociedade está cada vez mais sexualizada, levando as pessoas a verem no sexo e na busca por prazer, o sentido das suas vidas.

Aquilo criado para um fim tão nobre (Gn 2.24) foi distorcido e tem levado muitos à ruína. Há um movimento coletivo impondo uma pauta que explora precocemente a sexualidade, levando as novas gerações a uma vida sexual pecaminosa e danosa (1Co 6.18).

Na vida cristã, para verdadeiramente usufruirmos essa bênção que Deus dá, devemos: fugir dessas provocações (1Ts 5.22), buscar no tempo certo um relacionamento conjugal dirigido pelo Senhor (Pv 18.22) e viver uma vida de santificação (1Ts 4.3).

– Um dos perigos com consequências mais letais para a vida cristã é a banalização. Banalizar é transformar valores em coisas triviais, é a vulgarização do que é importante e o esvaziamento das coisas significativas.

A nossa sociedade banaliza tudo o que pode. Vulgariza a sexualidade, coisifica o corpo humano, faz comédia da tragédia, abranda as consequências dos atos débeis e trata com leviandade tanto a vida como a morte.

O modelo judaico-cristão moldou a cultura ocidental durante séculos. Dentro desse modelo cultural, os valores morais prevalecentes eram aqueles extraídos da Bíblia ou inferidos a partir dela.

Nesse aspecto, a sexualidade humana era vista como algo sagrado e que, portanto, deveria ser exercida dentro dos parâmetros estabelecidos por esse modelo. Dessa forma, as relações sexuais deveriam ser heterossexuais monogâmicas, não sendo consideradas normais ou aceitas nenhuma outra forma de expressão sexual (Gn 1.27).

Havia, portanto, uma visão conservadora sobre a forma como a sexualidade deveria se expressar. A partir dos anos de 1960, o Ocidente passa por grandes mudanças sociais.

Os movimentos de contestação, principalmente da moral cristã, ganham cada vez mais visibilidade. Com a chegada da TV a contracultura chega com muito mais força e de uma forma muito mais presente nos lares.

Os historiadores observam, par exemplo, que a contracep­ção e a nudez em publico, e outras formas alternativas de sexualidade, bem coma a legalização do aborto, foram fenômenos que começaram a ganhar força nas so­ciedades ocidentais a partir dessa época.

Dessa forma, a sexualidade, conforme defendida pelo Cristianismo, passou a ser considerada um tabu a ser quebrado.

A partir dos anos 1980 cresce a indústria pornográfica, e a relação sexual antes do casamento torna-se uma prática cada vez mais aceita. Sentindo a pressão social e cultural, muitos dentre os evangélicos passam a fazer concessões a essa nova moralidade.

A relação sexual entre pessoas solteiras, o relacionamento extraconjugal e a homossexualidade passam a ser vistas com mais naturalidade. “A vida humana e a sexualidade tornaram-se as questões morais divisoras de águas de nossa época.

Todos os dias, o ciclo de 24 horas de noticias relata o avanço de uma revolução moral secular em áreas como sexualidade, aborto, suicídio assistido, homossexualidade e transgenerismo.

A nova ortodoxia secular está sendo imposta por intermédio de quase todas as grandes instituições sociais: academia, mídia, escolas públicas, Hollywood, corporações privadas e a lei. […] Aqueles que discordam do ethos secular corrente apelam ao direito à liberdade religiosa.

Já o presidente da Comissão de Direitos Civis dos Estados Unidos escreveu com desdém que ‘a expressão “liberdade religiosa” não representará nada, a não ser hipocrisia, enquanto permanecer com o código para a dis­criminação, intolerância, racismo, sexismo, homofobia, islamofobia, supremacia cristã ou qualquer outra forma de intolerância.

Observe que a expressão ‘liberdade religiosa’ é colocada entre aspas, como se fosse um direito ilegítimo, e não um direito fundamental em uma sociedade livre.

O próximo passo será negar aos cidadãos a sua liberdade religiosa – e isso já começou. Aqueles que resistem à revolução moral secular têm per­dido empregos, negócios e posições de ensino” (PEARCEY, Nancy. Ama o teu Corpo: Contrapondo a cultura que fragmenta o ser humano criado à imagem de Deus.1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2021, pp.11,12).

CONCLUSÃO

Ao longo de nossas vidas enfrentaremos muitos desafios, os nossos “Golias”. Como Davi, se estivermos confiantes no Senhor e andarmos nos seus caminhos, certamente seremos abençoados e venceremos as batalhas.

Não importa qual a dimensão dos nossos problemas, nossas capacidades humanas são insuficientes contra as armadilhas do nosso inimigo. Mas ao deixarmos o Espírito nos conduzir, com certeza glorificaremos a Deus com as nossas vidas e celebraremos com júbilo.

– A vida cristã nos traz muitos desafios, mas um dos maiores é manter o amor fervoroso e intenso por Jesus ao longo do tempo.

Os gigantes nos desafiaram nessa caminhada, arrogantemente! O cristão deve: lutar, combater, comer, trabalhar, sofrer, suportar, resistir, mortificar-se… A vida cristã é presente de Deus, mas a apropriação do que Deus nos oferece requer trabalho árduo e esforço vigoroso (Cl 1.29 e 1 Co 9.25-27).

O corajoso pregador e mártir sírio, João Crisóstomo (347-407), disse: “Se você pensa que pode vencer sem lutar e acredita que ganhará a coroa sem qualquer batalha, não passa de um péssimo soldado de Cristo.”

Sem dúvida, a vida cristã envolve desafios e conflitos, quer gostemos disso quer não, nossa caminhada será assim até o final! Nossos inimigos lutam constantemente contra nós e tentam nos impedir de tomar posse de nossa herança em Jesus Cristo.

O mundo, a carne e o diabo (Ef 2.1-3), representam uma coalizão contra Cristo e seu povo, assim como as nações de Canaã formaram uma coalizão contra Israel.

Fonte: https://auxilioebd.blogspot.com/2025/04/ebd-jovens-licao-3-davi-o-matador-de.html

Vídeo: https://youtu.be/HcYG7Fpmidk

 

Glória a Deus!!!!!!!