Introdução
Daniel foi um profeta bíblico, um estadista durante o exílio e um ser humano que se destacou pela integridade.
No entanto, há uma área na vida desse grande homem que nos chama a atenção de forma singular: sua vida de oração.
Em cada momento de sua trajetória estava a prática da oração em que, em um diálogo com Deus, a vida era direcionada em uma dinâmica que glorificava a soberania divina e evidenciava um comprometimento com a santificação, adoração e esperança no Senhor.
Provavelmente, nasceu e cresceu em Jerusalém ainda nos tempos de Josias, o último rei piedoso a governar Judá (2 Cr 34 e 35).
Os textos deixados por ele nos levam a crer que viveu muitos anos, aproximadamente noventa, dos quais setenta foram no exílio, jamais voltando à sua terra natal.
Sabemos que Daniel era de linhagem real e nobre (Dn 1.3) recebendo, assim, em sua terra natal, uma sólida educação. Cresceu servindo ao Deus vivo, ouvindo as preleções do profeta Jeremias e, possivelmente, observando, quando criança, a forma como Josias se portava frente à grande reforma religiosa.
Daniel acompanhou a queda dos reis que não serviam ao Senhor e foi vítima da destruição e maldade imposta pelos invasores babilônicos.
Mas, em tudo, ele foi vencedor servindo ao Senhor e sempre levando todas as coisas em oração a Deus. Aprendamos com o exemplo de Daniel, um estadista que orava.
A Educação de Daniel e de seus Amigos na Corte Babilônica (Dn 1)
A chegada de Daniel e seus amigos na corte babilônica foi um acontecimento rodeado de profunda tristeza e lamento por um lado, surpresa e espanto por outro e, contraditoriamente compreensível, a tentação diante de tanto luxo e confortos acessíveis nas mais diversas formas.
Os jovens nasceram em uma corte decadente e, por ocasião da invasão caldeia, foram vitimados pelo poderio de um império em plena ascensão.
Ao chegar à Babilônia, foram surpreendidos pelo destino, até então, inusitado para eles: convocados a viver na opulência da corte, seriam fartos com manjares reais e seriam educados para servir ao rei à frente de grandes projetos e responsabilidades.
Aparentemente, estavam diante de uma grande sorte, todavia Daniel e seus amigos tinham compromisso com Deus e sabiam que aquilo era incompatível com a vida de pessoas que almejavam servir ao grande Eu Sou. Eles possuíam uma identidade firmada na Rocha.
O que estava acontecendo com o Reino do Sul, repetindo a sorte do Reino do Norte, era uma consequência natural de uma série de ações inaceitáveis e abomináveis diante de Deus, levando a um total afastamento dos propósitos divinos.
A situação apontava para um caos, embora, por diversas vezes, o Senhor havia proporcionado oportunidades para arrependimento e restauração.
Enfim, diante das escolhas pecaminosas, as consequências foram terríveis. Ao final de um longo período, em que diversas formas de alertas e chamadas para uma mudança de vida, a porta foi fechada e as oportunidades tiveram fim.
Deus entregou não só Jeoaquim e os utensílios religiosos, mas todo o povo nas mãos do rei Nabucodonosor.
Como é triste a realidade que aponta uma pecaminosidade tal no ser humano, levando-o a não mais poder ser “suportado” por Deus.
Do mesmo modo como foi nos dias antecedentes ao cativeiro, também, em certa medida, está sendo nos dias atuais.
A impiedade, a depravação moral, a violência, entre tantas outras formas de corrupção humana têm desagradado ao nosso Senhor, e a nós, Igreja, cabe a grande missão de anunciar que é tempo de arrependimento e salvação. Entre os judeus levados à Babilônia estava um grupo muito seleto.
O rei havia solicitado que trouxesse “alguns dos filhos de Israel, e da linhagem real, e dos nobres, jovens em quem não houvesse defeito algum, formosos de aparência, e instruídos em toda a sabedoria, e sábios em ciência, e entendidos no conhecimento, e que tivessem habilidade para viver no palácio do rei, a fim de que fossem ensinados nas letras e na língua dos caldeus” (Dn 1.3-4). E entre eles, estavam Daniel e seus amigos.
Os jovens foram levados para a corte babilônica em um enredo apontando para o medo, a apreensão e a expectativa de um triste fim.
Entretanto, assim que chegaram, foram surpreendidos diante do que os aguardava. Em vez de torturas físicas e restrições das mais diversas ordens, eles receberam o que havia de melhor naquele império, ao menos aos olhos babilônicos.
Fora-lhes oferecido o conforto da corte, a abundância da melhor comida, o acesso à cultura erudita e as mordomias de uma vida que não conheceria o trabalho braçal (Dn 1.5).
Aos jovens, a única obrigação, por hora, era estudar muito e aproveitar com intensidade todos os confortos e privilégios ofertados. A Babilônia encontrada por eles era impressionante nos mais diversos aspectos.
Tal descrição aponta uma realidade que deve ter iludido muito os jovens que chegavam à Babilônia, pois viam algo impressionante e desejável aos padrões humanos.
Contudo, Daniel e seus amigos não viam dessa forma: eles serviam ao grande Eu Sou e não se deixavam iludir pela glória humana. Eles almejam algo infinitamente mais precioso: servir a Deus e glorificá-lo com suas próprias vidas.
Assim é o mundo para as pessoas de hoje em dia. Os confortos são apresentados e os prazeres nos rondam. Muitas vezes, os caminhos mais curtos e menos cansativos têm detalhes que muitos não se atentam.
Os prazeres do “deixa para lá”, do “vamos viver o momento”, do “Deus quer o coração” vão promovendo um esfriamento do temor e amor ao Pai Eterno. Gerações inteiras vão trocando a presença de Deus pelas “aparentes bênçãos” de um mundo decaído (Êx 33).
Aprendamos com o exemplo de Daniel e seus amigos: vamos colocar em nossos corações o desejo de não nos contaminarmos com os padrões “aparentemente” bons desse mundo (Dn 1.8). 3 – Uma identidade firmada na rocha entre as medidas tomadas para a formação e mudança de mentalidade dos jovens trazidos para servir na corte babilônica estava a mudança de seus próprios nomes.
Daniel recebeu um novo nome babilônico, bem como os seus demais colegas. Nos tempos bíblicos, o significado de um nome dizia muito acerca da identidade de seu possuidor.
Veja alguns exemplos: Moisés (salvo das águas), Isaque (riso), José (Deus acrescentará), Samuel (Deus ouve), Ana (graça), Rute (companheira).
Muitas vezes, o nome era alterado ao longo da vida com base em novos momentos da vida de uma pessoa, como Josué (Deus é a salvação), por exemplo, inicialmente Oseias (salvação), e Abraão (Pai das multidões), inicialmente Abrão (Pai elevado). 2 HALLEY, Henry. Manual Bíblico. São Paulo: Vida Nova, 1991. Ensina nos a orar.indd 82 16/10/2020 16:09 83
Daniel, um estadista que orava Em uma tentativa por desconstruir e negar a identidade de Daniel e seus amigos, os nomes foram mudados.
Não bastava tirar-lhes a pátria; era preciso também negar o idioma e, principalmente, o Deus a quem serviam (Dn 1.7).
Os nomes que faziam referência ao Deus de Israel foram alterados para nomes que enfatizavam os deuses caldeus.
Daniel, cujo nome significava “Deus é meu Juiz”, passou a ser chamado de Beltessazar, que significa “Príncipe de Bel”, o principal deus babilônico.
Hananias (o Senhor é gracioso) passou a ser chamado de Sadraque (servo de Aku, iluminado pelo deus lua), Misael (Quem é igual a Deus?) foi chamado de Mesaque (a sombra do príncipe) e Azarias (o Senhor ajuda) de Abede-Nego (Servo de Nego, deus da sabedoria).
A estratégia usada para a destruição das identidades, por mais incisiva que tenha sido, não teve o sucesso esperado. Daniel, Hananias, Misael e Azarias continuaram servindo a Deus com integridade e fidelidade inabaláveis.
Não se deixaram seduzir pelo manjar do rei (Dn 1.8), nem se permitiram dominar pela opressão de uma religiosidade morta.
Mesmo sendo ameaçados, perseguidos, jogados na fornalha ou ameaçados pela boca dos leões, jamais tiveram sua relação com Deus abalada, pois suas identidades eram firmadas na Rocha Inabalável.
A Oração, a Fornalha e a Cova dos Leões
Diante dos desafios levantados em nossa caminhada, podemos sempre ter a certeza de que Deus está conosco.
No entanto, para gozarmos dessa bênção que é a presença divina, devemos buscar constantemente ao Pai vivendo em conformidade com a sua Palavra e cumprindo os seus desígnios.
Para tanto, a oração é um meio imprescindível. Em nossa caminhada de fé, atravessamos muitas dificuldades e armadilhas que podem causar a queda e a destruição daqueles que pouco se comprometem com Deus, mas essa não pode ser a realidade em nossas vidas.
Como Daniel e seus amigos, encontramo-nos em “terra estranha” e, constantemente, somos surpreendidos por dificuldades e tentações que insistem, todavia sem sucesso, em afastar-nos de Deus.
Mesmo que sejamos ameaçados por “fornalhas” e “covas de leões”, jamais devemos deixar de orar e confiar no Senhor. Assim como Ele esteve lá com os seus servos, também estará conosco nos protegendo e nos conduzindo por caminhos elevados.
Caos, tormentas e uma fidelidade inabalável
Parece fácil exercer uma fidelidade a Deus quando tudo vai bem e os nossos projetos estão todos sendo executados como o previsto.
Ao longo de nossa caminhada, somos direcionados em diversos caminhos e vamos construindo muitas histórias nas mais diversas áreas. Se tudo vai bem, fica mais fácil seguir em frente e demonstrar fidelidade para com o nosso Senhor.
Entretanto, e quando as coisas começam a sair do controle do que havíamos projetado? E quando, no meio de nossa caminhada, deparamo-nos com caos e tormenta?
Será que nossa fidelidade no Senhor consegue se manter firme e o nosso olhar seguro, sereno e confiante?
O nosso relacionamento com o nosso Deus não pode ser dependente das circunstâncias e, mesmo quando as coisas não acontecem como gostaríamos, fortalecidos na prática diária da oração, nossa fé deve ser sempre inabalável.
Ao longo do tempo que passaram no exílio, aqueles homens encontraram diversos momentos de grande opressão, bem como de consideráveis vitórias.
Um desses eventos nos chama a atenção e aconteceu ainda sob o domínio de Nabucodonosor. Certa vez, o rei babilônico, envolto em arrogância e soberba, ordenou que uma estátua sua fosse erguida com sessenta côvados de altura (aproximadamente 27 metros) a fim de receber a adoração de todos que estivessem diante dela. A resposta de Ananias, Misael e Azarias à ordem do rei foi convicta: “Não!”.
Mesmo diante da insistência do rei, eles permaneceram decididos a não prestar adoração àquela imagem feita por mãos humanas e nem ao homem Nabucodonosor.
O rei, para punir os três homens, decidiu que fossem jogados em uma fornalha ardente. A história já é bem conhecida de todos, porém o seu desfecho ainda nos surpreende pela grandiosidade do milagre e do livramento.
Diante de tal cena, Nabucodonosor é forçado a reconhecer a soberania e o poder de Deus. Não há nada que possa impedir ou interferir nos planos que Deus tem para cada um dos seus.
Aquele difícil momento foi o meio para que o caos e a tormenta se diluíssem e o nome do Senhor fosse exaltado.
A fé inabalável que eles tinham em Deus os impeliu a dizer “Não!”. Jamais adoraremos outro além do Senhor. Jamais deixaremos de orar e conversar com o Pai celeste. Será que conseguimos também ter tal convicção?
Vidas que glorificam a Deus
A confiança de Daniel e seus amigos em Deus era fruto de uma relação de grande intimidade que só poderia ser obtida em uma vida de constante oração.
Qual seria a nossa postura diante de desafios como a fornalha ardente e a cova dos leões? Que tipo de relacionamento com Deus a nossa rotina de orações pode indicar? Almejemos com ardor que nossas vidas glorifiquem a Deus assim como foi com os três amigos. J
á Daniel foi vítima de uma conspiração que impunha restrições às orações dirigidas a Deus. Durante aquele tempo, apenas Dario, o rei do Império Medo-Persa, que sucedera o Império Babilônico, poderia ser alvo das orações.
Ninguém poderia dirigir orações a nenhuma divindade, e todas as atenções e petições deveriam ser exclusivas para o monarca.
Não obstante, Daniel tinha uma vida marcada pela oração e devoção a Jeová e, como sempre acontecia, continuou orando e buscando a Deus. O preço pela desobediência seria alto: ser lançado na cova dos leões, e assim aconteceu.
O desfecho da história já é bem conhecido: os inimigos de Daniel foram derrotados e o rei Dario reconheceu, a exemplo de Nabucodonosor, que a glória e a soberania pertenciam a Jeová.
Daniel e seus amigos glorificaram a Deus com suas vidas e foram submetidos a momentos difíceis e a um alto custo. Que nossas vidas possam, em tudo, glorificar a Deus, honrando-o em tudo, a todo o tempo (1 Co 10.31).
Quem era o quarto homem (Dn 3.24-25)?
Um anjo, uma indicação para a obra que Cristo um dia viria cumprir ou era outro ser celeste enviado por Deus para proteger aqueles três homens em um tão difícil e assustador momento?
E, na cova dos leões, como foi fechada a boca daqueles animais famintos que, em questão de segundos no dia seguinte, devorariam os homens que tramaram contra Daniel (Dn 6.22-23)?
São questões que nos levariam longe nas reflexões, mas nesse momento nos concentraremos no que tudo isso representa: o compromisso de Deus para os que têm compromisso com Ele. Aqueles homens não estavam sozinhos.
Tanto na fornalha quanto na cova dos leões, de uma forma sobrenatural e maravilhosa, Deus os conduzia e em nenhum momento os deixara desamparados.
A vida de oração e a comunhão que buscavam ter com o Senhor lhes proporcionava uma caminhada sempre acompanhada pelo Altíssimo: jamais estavam sós, na bonança ou na miséria, na serenidade ou no caos, tinham a certeza de que jamais seriam desamparados por Deus.
Inspirados por tais testemunhos de fé, devemos, com ainda mais ímpeto, buscar uma intimidade progressiva com o nosso Pai amado.
Quando entregamos nossa vida ao Senhor e o glorificamos com toda a nossa existência, Ele passa a guiar-nos em segurança por caminhos desafiadores, e podemos jubilosos nos permitir ser instrumentos para a realização dos planos divinos.
A Oração de Daniel e as Revelações do Senhor
A oração se traduz em uma prática que nos permite chegar diante do Altíssimo e abrir nosso coração (Jr 29.13).
Palavras que tentam traduzir-nos são proferidas a Deus que, dos céus, inclina-se para nos ouvir (Sl 55.1).
Desde os temas mais simples de nossa existência até questões centrais em nossas vidas, todos devem ser levados ao Pai em oração. Essa era a forma como Daniel se permitia viver e enfrentar os grandes desafios do seu tempo bem como receber as revelações do Senhor.
Um homem de oração Daniel não orava apenas quando precisava de um socorro ou diante de uma grande ameaça. Ele tinha na oração uma prática diária e cotidiana (Dn 6.10-13).
Não era dependente de grandes ritos ou preparações; ele simplesmente dobrava os joelhos e falava com Deus.
É interessante notarmos como todas as coisas foram acontecendo de forma fluida e natural na narrativa do livro do profeta: ao passar pelos grandes desafios, Daniel naturalmente dobrava os seus joelhos e se permitia ser conduzido pelo Senhor.
Assim foi quando chegou à corte, também quando foram desafiados a revelar e interpretar o sonho de Nabucodonosor e nos demais momentos descritos.
Em oração, Daniel apresentava a Deus todas as suas necessidades e também intercedia pelo povo que sofria.
No capítulo 9, encontramos um notável exemplo da oração de Daniel. Muitos anos haviam se passado desde que fora para o cativeiro, mas em seu coração ardia o desejo para que o sofrimento do povo terminasse, bem como as assolações sobre Jerusalém.
Em uma reveladora oração, o profeta se humilha e reconhece as suas falhas, sentindo-se participante, com o povo, de todas as faltas denunciadas pelos profetas que precederam ao exílio.
Finalmente, com o coração dilatado pede: “Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e opera sem tardar; por amor de ti mesmo, ó Deus meu; porque a tua cidade e o teu povo se chamam pelo teu nome” (Dn 9.19).
A integridade de Daniel pôde ser amplamente percebida nessa oração: ele não culpou o povo, não se vitimizou e nem se justificou, contudo reconheceu ser participante de um problema que precisava de uma solução.
Conhecedor do amor e da misericórdia divinos, pede ao Pai que “perdoe” e “opere” no meio do povo chamado pelo “teu nome”. Diante de tal apelo, a resposta foi imediata e um enviado por Deus apareceu diante do profeta fazendo uma revelação do maravilhoso plano do Senhor
A resposta àquela oração foi muito além do perdão e da permissão para que o povo de Israel (e Judá) pudesse, no tempo certo, reerguer Jerusalém.
Ali era revelado de forma maravilhosa o plano de Deus, o qual apontaria para o sacrifício redentor de Cristo por todos nós na cruz do Calvário.
O poder da oração feita pelo justo é algo muito precioso e Daniel se permitiu viver uma experiência profunda nessa área ao se prostrar e interceder pelo povo. A resposta de Deus trouxe paz e alegria a Daniel e ao povo.
Entretanto, a bênção maior era destinada a todos os que viriam a ser alcançados pelo precioso plano de Deus para a redenção da humanidade. 2 – O estadista que orava. A oração era uma constante na vida de Daniel (Dn 6.10), também em sua área de atuação pública e profissional.
Muitas vezes, oramos em intenção de nossa vida privada, no entanto deixamos de lado as questões relacionadas ao trabalho, ao estudo e aos negócios da vida pública.
Precisamos de muita disciplina e atenção para não cairmos na armadilha de compartimentarmos as áreas de nossas vidas.
Enfim, cristianismo exige integralidade e completude: ou somos 100% cristãos, ou não somos reais seguidores de Jesus (Mt 6.24). Daniel logo foi elevado a cargos de alto escalão nos palácios da Babilônia e, em pouco tempo, tornou-se um dos homens de confiança.
Daniel, um Estadista que Orava dos reis. O jovem judeu foi nomeado conselheiro-chefe da corte real de Nabucodonosor (Dn 2.49), também foi nomeado o terceiro no comando do império de Belsazar (Dn 5.29) e um dos príncipes no comando do império de Dario, abaixo apenas do imperador (Dn 6.1-3).
Cada um desses momentos na vida de Daniel fora marcado por tempos tranquilos e também por tenebrosas tempestades.
Todavia, sempre o estadista que orava depositava suas ansiedades aos pés do soberano Deus. Em tudo ele prosperava, pois Deus estava presente em sua vida (Dn 2.47-49). Sabemos que toda a vida de Daniel era colocada diante de Deus em oração.
Também suas funções como estadista eram apresentadas diante do Senhor, buscando orientação sobre como proceder em cada etapa do trabalho, quais decisões deviam ser tomadas e como enfrentar os dilemas tão comuns no mundo da política.
Atuando no alto escalão de governo desde a época de Nabucodonosor, chegando a estar abaixo apenas do próprio rei nos tempos de Dario, Daniel é mais um exemplo de estadista íntegro e comprometido com o que é correto e ético.
Outros podem ser citados, como José e Moisés, por exemplo. Quando estudamos os métodos e princípios da vida desse personagem, deparamo-nos com o exemplo de como ser um profissional para a glória de Deus. Sigamos esse exemplo e glorifiquemos ao Pai em todas as áreas de nossa vida.
Fonte: http://www.escoladominical.com.br/home/licoes-biblicas/subsidios/jovens/2368-li%C3%A7%C3%A3o-8.html
Vídeo: https://youtu.be/0w38jR6Kz8Q