TEXTO PRINCIPAL
“Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos.” (Rm 12.16)
Entenda o Texto Principal:
– Estimai-vos uns aos outros como semelhantes (“Tenham uma mesma atitude uns para com os outros”, NVI; “Vivam em harmonia uns com os outros”, NVT). acompanhai-vos dos humildes (“estejam dispostos a associar-se a pessoas de posição inferior”, NVI). Não sejais sábios em vós mesmos (“E não pensem que sabem tudo”, NVT).
RESUMO DA LIÇÃO
O casamento entre Mical e Davi nos permite um atento olhar sobre temas como a humildade de Davi e o valor do amor em um casamento.
Entenda o Resumo da Lição:
– Davi e Mical foram casados na Bíblia, mas o relacionamento foi marcado por conflitos.
TEXTO BÍBLICO
1 Samuel 18.20-26.
20. Mas Mical, a outra filha de Saul, amava Davi; o que, sendo anunciado a Saul, pareceu isso bom aos seus olhos.
– Mical, a outra filha de Saul, gostava de Davi – Isso deve ter acontecido algum tempo depois. Quando disseram isto a Saul, ele ficou contente – Não por qualquer favor a Davi, mas ele viu que se voltaria para o avanço de seus propósitos maliciosos, e ainda mais quando, pelas artísticas intrigas e lisonjas de seus espiões, o sentimentos leais de Davi foram descobertos. [Jamieson; Fausset; Brown, aguardando revisão].
21. E Saul disse: Eu lhe darei, para que lhe sirva de laço e para que a mão dos filisteus venha a ser contra ele. Pelo que Saul disse a Davi: Com a outra serás hoje meu genro.
– (20-21) Mical é casada com David. – O pretexto sob o qual Saul quebrou sua promessa não é dado, mas parece ter sido, pelo menos em parte, que Merab não tinha amor por Davi. Isso pode ser inferido de 1Samuel 18:17, 1Samuel 18:18, comparado com 1Samuel 18:20.
Mical, a filha mais nova de Saul, amava Davi. Quando foi dito isso a Saul, a coisa estava certa aos seus olhos.
Ele disse: “Eu a darei a ele, para que ela se torne uma armadilha para ele, e a mão dos filisteus possa cair sobre ele” (isto é, se ele tentar obter o preço que exigirei um dote; compare com 1Samuel 18:25).
Ele, portanto, disse a Davi: “De uma segunda maneira (בּשׁתּים, como em Jó 33:14) você se tornará meu genro”.
Saul disse isso casualmente a Davi; mas ele não respondeu, porque havia descoberto a inconstância de Saul e, portanto, não confiava mais em suas palavras. [Keil e Delitzsch, aguardando revisão]
22. E Saul deu ordem aos seus servos: Falai em segredo a Davi, dizendo: Eis que o rei te está mui afeiçoado, e todos os seus servos te amam; agora, pois, consente em ser genro do rei.
– Saul, portanto, empregou seus cortesãos para persuadir Davi a aceitar sua oferta. Desta forma, podemos reconciliar de uma maneira muito simples a aparente discrepância, que se diz que Saul ofereceu sua filha ao próprio Davi, e ainda assim ele encarregou seus servos de falar com Davi em particular sobre a disposição do rei de lhe dar sua filha.
A omissão de 1Samuel 18:21 na Septuaginta deve ser explicada em parte pelo fato de que בּשׁתּים aponta para 1Samuel 18:17-19, que estão faltando nesta versão, e em parte também com toda a probabilidade da ideia entretida pelos tradutores que a própria declaração está em desacordo com 1Samuel 18:22.
Os cortesãos deveriam falar com Davi בּלּט, “em particular”, ou seja, como se estivessem fazendo isso pelas costas do rei. [Keil e Delitzsch, aguardando revisão]
23. E os servos de Saul falaram todas estas palavras aos ouvidos de Davi. Então, disse Davi: Parece-vos pouco aos vossos olhos ser genro do rei, sendo eu homem pobre e desprezível?
– David respondeu aos cortesãos: “Parece-vos uma coisinha tornar-se genro do rei, vendo que eu sou um homem pobre e humilde? “Pobre”, ou seja, totalmente incapaz de oferecer algo como um dote adequado ao rei.
Esta resposta foi dada por David em perfeita sinceridade, pois ele não podia supor que o rei lhe daria sua filha sem uma parte considerável do casamento. [Keil e Delitzsch, aguardando revisão]
24. E os servos de Saul lhe anunciaram isso, dizendo: Foram tais as palavras que falou Davi.
– (24-25) Quando esta resposta foi relatada ao rei, ele mandou dizer através de seus cortesãos qual era o preço pelo qual ele lhe daria sua filha.
Ele não exigiu nenhum dote (ver Gênesis 34:12), mas apenas uma centena de prepúcios dos filisteus, ou seja, a matança de uma centena de filisteus, e a prova de que isto tinha sido feito, para vingar-se dos inimigos do rei; enquanto que, como o escritor observa, Saul supôs que ele deveria assim causar a queda de Davi, ou seja, provocar sua morte pela mão dos filisteus. [Keil e Delitzsch, aguardando revisão]
25. Então, disse Saul: Assim direis a Davi: O rei não tem necessidade de dote, senão de cem prepúcios de filisteus, para se tomar vingança dos inimigos do rei. Porquanto Saul tentava fazer cair a Davi pela mão dos filisteus.
– O rei não quer outro preço pela noiva – nos países do Oriente, o marido compra sua esposa com presentes ou serviços.
Como nem Davi nem sua família estavam em condições de dar um dote adequado para uma princesa, o rei insinuou que ficaria graciosamente satisfeito em aceitar algum ato galante no serviço público. cem prepúcios de filisteus – Tais mutilações nos corpos de seus inimigos mortos eram comumente praticadas na guerra antiga, e o número indicado indicava a glória da vitória.
A disposição de Saul em aceitar um serviço público tinha um ar de liberalidade, enquanto sua escolha de um serviço tão difícil e arriscado parecia apenas dar um valor adequado à obtenção da mão da filha de um rei.
Mas ele cobriu a malícia sem princípios contra Davi sob esta proposta, que exibia um zelo por Deus e o pacto da circuncisão. [Jamieson; Fausset; Brown, aguardando revisão]
26. E anunciaram os seus servos estas palavras a Davi, e esse negócio pareceu bem aos olhos de Davi, de que fosse genro do rei; porém ainda os dias se não haviam cumprido.
– antes de terminar o prazo estipulado – O período em que essa façanha deveria ser alcançada não estava esgotado. [Jamieson; Fausset; Brown, aguardando revisão]
INTRODUÇÃO
Essa lição nos propõe refletir acerca do casamento entre Davi e Mical e seus desdobramentos. É um enlace que nos inspira, mas também nos dá importantes alertas sobre o que não fazer.
Diante dessas questões, essa história deve ser estudada para que seja um convite à edificação e à postura correta diante dos desafios dessa área tão central em nossas vidas: a formação de uma nova família.
– Mical, filha do rei Saul, foi a primeira esposa de Davi, que mais tarde se tornou rei de Israel. Ela é mencionada pela primeira vez em 1 Samuel 14:49 como a mais nova das duas filhas de Saul.
Davi era o filho mais novo de Jessé, da tribo de Judá. Serviu como pastor em sua juventude e era conhecido por tocar harpa.
Tocou para o rei Saul antes de ser promovido a seu escudeiro. Davi ganhou destaque nacional em Israel quando matou o gigante filisteu Golias, um evento que resultou em uma grande vitória militar (1 Samuel 16).
O casamento de Davi e Mical foi parte de um plano de Saul para tentar prejudicar Davi, mas, no final, Mical se apaixonou por Davi. No entanto, o relacionamento foi marcado por conflitos e desentendimentos, especialmente após Davi ter sido ungido como rei e ter começado a governar.
I. UM NOIVO HUMILDE
1. A humildade na vida de Davi.
É notável o quanto nós podemos aprender a partir da vida deste personagem bíblico. Nesse momento somos chamados a refletir acerca de sua humildade, algo constante na trajetória de Davi:
na dedicação ao pastoreio (1 Sm 16.11: Sl 78.70-72);
em sua postura reconhecendo suas limitações (1 Cr 17.16);
no fato de ser um desconhecido para o rei (1 Sm 17.55-58);
em sua disposição em depender de Deus e anelar por sua presença (SL 63);
em honrar a posição do rei não se permitindo acelerar processos (1 Sm 24.4-7);
ao ouvir as justificativas de uma mulher sabia (1 Sm 25.18-43);
ao respeitar a memória de amigos (2 Sm 9.5-13);
ao aceitar as limitações impostas por Deus (1 Cr 17) e
em muitos outros momentos.
Com relação ao casamento com a filha do rei, Davi mostrou humildade deixando claro que não era digno de tal honra (1 Sm 18.18).
O que muitos veriam como uma oportunidade de ascensão social e econômica, o homem segundo o coração de Deus repudiava.
Em duas ocasiões, um casamento real foi cogitado. Primeiramente com Merabe, por ocasião da morte de Golias, depois com Mical, que era apaixonada por Davi. Nas duas ocasiões, Saul tentara criar uma situação que levasse o belemita à morte (1 Sm 18.17. 20-21).
– A humildade de Davi é um exemplo central no cristianismo e é frequentemente citada como um modelo a seguir.
Davi, apesar de ter sido um rei poderoso, demonstrou uma humildade profunda ao reconhecer suas falhas, buscar perdão de Deus e colocar a fé acima de seu próprio ego. O Salmo 131 apresenta Davi colocando sua alma diante de Deus de uma maneira discreta, serena e profundamente interessada no crescimento em santidade de vida.
E. Peterson disse que esse salmo corta fora “o complexo de grandeza e a recusa de deixar a chupeta.” Por outro lado, Spurgeon observou que esse salmo é um dos textos “mais curtos de ler e um dos mais longos para se aprender.”
Com os passar dos tempos os peregrinos aprenderam a cantar o Salmo 131 uns para os outros aprendendo que o caminho de Deus é uma senda de humildade. Após a derrota de Golias, Saul ofereceu sua filha mais velha, Merabe, a Davi como esposa.
Davi não se sentiu digno dessa honra, e Merabe foi dada a um homem chamado Adriel (1 Samuel 18:17). 1 Samuel 18:20 prepara o cenário para Davi e Mical: “Mas Mical, a outra filha de Saul, amava Davi.
Quando contaram isso a Saul, ele se alegrou.” No entanto, Saul pediu um preço estranho pela noiva: cem prepúcios dos filisteus.
Ele exigiu esse preço para que Davi fosse morto: “Saul pretendia que Davi caísse nas mãos dos filisteus” (1 Samuel 18:25).
No entanto, Davi cumpriu a missão e tomou Mical como esposa, tornando Saul um inimigo ainda maior para ele.
2. A humildade aos olhos do mundo. Em um mundo marcado pelo narcisismo e o individualismo, a verdadeira humildade é vista como um demérito pois é percebida como algo que evidencia a inaptidão das pessoas a aceitarem desafios e protagonizarem grandes feitos.
Uma deturpação dessa visão de humildade aos olhos do mundo está nas demonstrações públicas envoltas em pirotecnia midiática nas redes sociais.
Nesta área vemos atitudes altruístas, bondosas e assistenciais que possuem, na verdade, uma intenção explícita de autopromoção: infelizmente são valores deturpados, o que vale são os likes e o número de visualizações nas redes sociais, por exemplo.
Nas redes sociais temos uma “amostra” bem nítida do que é a humildade aos olhos do mundo. Há uma amplificação da busca pela “construção de pessoas perfeitas”, mas que não existem, pois são frutos de uma intenção narcisista que vê na verdadeira humildade uma demonstração de fraqueza e predisposição à humilhação nas mãos dos demais
– As redes sociais, embora não sejam ruins em si mesmas, evidenciam o impulso das pessoas por fama e reconhecimento.
No afã de ser uma celebridade virtual, ou pelo menos “parecer ser”, as pessoas criam uma autoimagem editada em filtros, informações e sorrisos artificiais.
Debaixo de várias camadas, devidamente selecionadas, muitas vezes, existe um coração que deseja ser reconhecido pelo mundo. As pessoas não se tornaram orgulhosas por causa das redes sociais.
Somos orgulhosos porque o pecado que habita em nós distorce quem somos e nos seduz com anseios por fama, poder e reconhecimento pessoal.
Na maioria das vezes, gratuitamente, isso é expresso por meio de nossos perfis editados sob medida para agradar os outros e ser popular. Provérbios 15.33, diz que a humildade precede a honra.
Nas bem-aventuranças, os humildes — disse Jesus — herdarão a terra (Mateus 5.5). O próprio Cristo é o nosso paradigma para sermos humildes, tal como ele foi. Ele diz: “Aprendei de mim que sou manso e humilde” (Mateus 11.29).
O apóstolo Paulo tratando sobre o tema nos conclama para que tenhamos o mesmo sentimento de Cristo (Filipenses 2.11).
Humildade, segundo os padrões bíblicos, é não alimentar um conceito elevado acerca de si mesmo (vide Romanos 12.3).
E o porquê disto? Porque somos seres criados, limitados e desde que o pecado entrou no mundo, imperfeitos.
Não somos a medida de todas as coisas e dependemos de Deus para tudo, desde o respirar ao abrir os olhos, pois somos suas criaturas. É partindo dessa cosmovisão que poderemos compreender melhor o que é ser humilde e evitar erros comuns, pois muitos chamam de humildade aquilo que ela não é.
3. A humildade na vida do cristão.
Em um mundo marcado pela busca incessante por reconhecimentos, recompensas e vantagens, a humildade apresenta um contraponto vital propondo ao ser humano um olhar com uma perspectiva marcada por sentimentos e características que são inerentes àqueles que seguem a Cristo.
Ao cristão, a humildade é muito mais do que uma virtude necessária, ela é um genuíno reflexo da fé que ele traz em seu coração.
Quando seguimos a Cristo, vamos nos inspirando em seus exemplos e temos em nossas atitudes traços e padrões que demonstram a nossa fé (Fp 2.5-11).
Em uma vida marcada pela humildade, somos alcançados pela graça de Deus (Tg 4.6) e assim podemos caminhar sob a direção divina vivendo os seus propósitos, experimentando uma vida plena e abençoada.
Ao reconhecermos a nossa dependência divina e as nossas limitações, abrimos com alegria nossas vidas à ação do Espírito Santo em uma dinâmica transformadora (Gl 5.22).
– O Salmo 131 nos ensina o caminho da humildade. Os peregrinos, nesse mundo de Deus, devem procurar mortificar a carne todos os dias na luta contra a arrogância.
Precisamos pedir graça para não cair nas armadilhas das fantasias de grandeza, esnobismo e arrogância e presunção.
Infelizmente, muitos jovens, sem experiência na vida, desejam os lugares de liderança nas igrejas locais, sem considerar as etapas e qualificações necessárias.
Esses são os que Spurgeon diz que “desejam tudo e acabam sendo nada.” Por meio da oração devemos cultivar a humildade diante de Deus.
Humildade e oração estão entrelaçadas. Quanto mais confiamos em Deus mais sinais de humildade ficam impressos em nossas vidas. O peregrino deve buscar, de forma humilde, o crescimento espiritual.
Como peregrinos, devemos desviar das setas da arrogância reclinando nossa cabeça na providência de Deus.
O coração calmo e sereno se manifesta naqueles que confiam e esperam pelo Senhor. Se você está cansado das pressões por fama existe uma boa nova para você. Deposite sua alma cansada diante de Deus.
Não confie no que você pode fazer, mas naquilo que Jesus fez em seu favor na cruz do calvário.
Humildemente recline sua alma em Deus por meio da oração e descanse nas promessas de paz que recebemos do Senhor, por meio de Jesus.
SUBSÍDIO I
Professor(a), neste primeiro tópico enfatiza o concerto que Deus tinha com Davi. Esse concerto dizia respeito a todas as áreas de sua vida, inclusive o casamento.
“Enquanto um contrato se refere a um acordo legal, um concerto é um “acordo de vida “entre duas ou mais partes. Quando Deus faz um concerto.
Ele define os termos com base em suas promessas, seus padrões e suas regras. Os benefícios desse tipo de concerto dependem da obediência do povo, da sua confiança em Deus e da sua fidelidade a Ele (1)
Embora a palavra “concerto” não apareça em 2 Samuel 7, está claro que Deus estava estabelecendo um acordo solene de vida com Davi.
Em Salmos 89.3-4. por exemplo. Deus diz: “Fiz um concerto com o meu escolhido, jurei ao meu servo Davi a tua descendência estabelecerei para sempre e edificarei o teu trono de geração em geração.
Esta promessa de que o governo sobre o povo de Deus seria estabelecido para sempre por meio da linhagem familiar de Davi é precisamente a promessa que Deus fez a Davi em 2 Samuel 7 (observe especialmente o v. 16).
Mais adiante em 2 Samuel, o próprio Davi faz referência ao “concerto eterno que Deus fizera com ele (2 Sm 23.51. sem dúvida referindo-se a 2 Samuel 7.
Os mesmos dois princípios que se aplicam a outros concertos do Antigo Testamento também são evidentes aqui Deus estabeleceu as promessas e obrigações do concerto, e as pessoas deviam aceitar os termos em fé obediente.
No concerto com Davi. Deus fez a promessa imediata de estabelecer o reino do filho de Davi. Salomão, que edificaria uma casa para o Senhor, uma referência ao tempo. Ao mesmo tempo, a promessa de Deus de que a casa ou dinastia de Davi duraria para sempre era condicional dependia da obediência fiel de Davi e seus descendentes.
Este concerto era eterno somente no sentido de que Deus pretendia sempre manter um filho de Davi no trono de Jerusalém, enquanto esses governantes permanecessem fiéis e obedientes a Ele. (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal Rio de Janeiro CPAD p. 342)
II. O AMOR DE UMA NOIVA
1. Mical e o seu amor por Davi.
O relato bíblico nos revela que Mical, a filha mais nova de Saul, amava Davi (1 Sm 18.20). O amor é um sentimento necessário em um casamento. Em uma época em que os matrimônios eram arranjos que envolviam política, poder, disputas territoriais, entre outros interesses, a história desses dois jovens nos inspira.
No entanto, esse casamento foi marcado por uma série de estratégias de Saul com a intenção de matar o seu futuro genro.
Tanto com Merabe (que fora dada em casamento a outro homem), quanto com Mical, o rei manipulou a situação desejando uma tragédia ao seu desafeto. E nas duas vezes. Davi voltou vitorioso fazendo muito mais do que dele fora esperado.
Para que Davi pudesse se casar com Mical, o rei o desafiou a matar 100 filisteus. O noivo, surpreendendo o sogro (1 Sm 18.25).
Esse casamento contribuiu para que se intensificasse o ciúme de Saul e o seu ódio mortal contra Davi. Em um desses episódios, o rei enviou, à casa de Davi, soldados para assassiná-lo.
Mical, movida por amor e fidelidade ao seu marido, ajudou-o a escapar e criou uma série de justificativas para retardar a ação dos homens de Saul (1 Sm 19.11-17). Um admirável ato de bravura realizado por uma esposa comprometida com o seu casamento.
– 1 Sm 18.20 apresenta a sanha do ódio e do amor numa mesma família. Houve um tempo em que Saul “amou muito” Davi (16:21), mas a atitude do rei transformou-se em inveja doentia e, depois, em ódio consumado.
No entanto, enquanto Davi é odiado por Saul, é amado por Jônatas e Mical, seus filhos. Enquanto o reino de Saul vai se desidratando, Davi vai se fortalecendo. Enquanto um espírito maligno atormenta Saul, o Senhor era com Davi.
Kevin Mellish coloca essa triste realidade assim: “Enquanto Davi desfrutava de sucesso entre o povo e no campo de batalha, a vida pessoal de Saul continuava a se desfiar.
A vida de Davi seguiu uma trajetória para cima, enquanto a vida de Saul desmoronava. Saul estava paranoico com Davi, e a obsessão de Saul em matar Davi foi um dos fatores que o levaram à sua queda”.
2. Uma vítima das circunstâncias?
No início do casamento. Mical e Davi tiveram um bom relacionamento. O amor da noiva, os princípios elevados do noivo e a fidelidade de ambos resultaram em uma inspiradora história.
Porém, após a fuga e diante da sentença de morte aplicada por Saul, o casamento foi desfeito pelo rei e a princesa foi entregue em matrimônio a outro homem: Palti, filho de Laís (1 Sm 25.44).
Diante desse evento, podemos perceber como Saul, seguindo o seu próprio padrão, impor a sua vontade e de forma despótica, se utilizou da própria filha em seu jogo político.
As circunstâncias começaram a castigar Mical, que perdeu o seu esposo amado, e foi tratada como uma moeda de troca. Além disso, anos depois, quando Davi já reinava, Mical foi forçada a deixar Palti e voltar para o seu primeiro casamento sem que houvesse consulta ou ainda algum respeito pelos seus sentimentos (2 Sm 3.14-16).
De fato, mesmo diante de sua posição na família real Mical se tornou amarga diante das decisões alheias que a jogavam de um lado para o outro como um objeto qualquer.
– Saul perde completamente o escrúpulo e o amor familiar ao oferecer a Davi a mão de Merabe, sua primogênita, em casamento com o propósito de matá-lo. Saul não respeita Davi nem sua filha. Ele está disposto a atingi-la para eliminar o seu desafeto.
O dote exigido pelo rei era que Davi guerreasse as guerras do Senhor. Sua intenção era que Davi fosse morto pelas mãos dos filisteus no campo de batalha.
R. N. Champlin chama a atenção para o fato de que o desejo de Saul para que Davi fosse morto pelos filisteus foi seu próprio destino (31:4). Foi um caso de colheita segundo a semeadura.
3. O poder do diálogo.
Quantos grandes problemas poderiam ser evitados se bons diálogos fossem realizados? Tanto na história geral, passando pela história bíblica e indo até as nossas experiências atuais, o diálogo tem sido uma constante na busca por entendimentos e dissolução de conflitos.
Um exemplo das consequências catastróficas da falta de diálogo pode ser observado justamente no relacionamento entre Mical e Davi: um desprezo mútuo e uma intolerância crescente marcou a vida dos dois em um momento em que eles facilmente poderiam aproveitar os benefícios dos novos tempos e a estabilidade do reino a tanto pretendida.
Infelizmente, a alegria de uma caminhada a dois foi ofuscada pela falta de comunicação, o crescente desprezo e a mútua intolerância.
Quando Davi trouxe a Arca da Aliança para Jerusalém, ficou muito feliz e grato a Deus. A sua celebração envolve danças e saltos de alegria, algo que não foi bem visto pela amargurada Mical. Ao retornar para casa, a esposa desprezou o marido ofendendo-o de forma lamentável.
Diante de tal fato, a situação piorou ainda mais e o fim de Mical foi envolto em amargura e solidão, sem filhos e sem o amor do marido (2 Sm 6.23).
– Davi frustrou o plano maligno de Saul, reagindo à sua proposta com clara humildade: “… quem sou eu, e qual é a minha vida e a família de meu pai em Israel, para vir a ser eu genro do rei?”.
Davi recusa respeitosamente a oferta de Saul de casar-se com Merabe. Em virtude da recusa de Davi em casar-se com Merabe, desmantelando assim a orquestração de Saul, este a deu a Adriel, o meolatita.
O casamento de Adriel com Merabe foi desastroso, pois os cinco filhos do casal caíram vítima da vingança do sangue cobrado dos gibeonitas da família de Saul, e foram enforcados (2Sm 21:8,9).
Agora, porém, Saul não vai diretamente a Davi, mas envia seus servos para alinhavarem o acordo, numa fala confidencial.
Seus servos faltam com a verdade com Davi, ao falarem que o rei tinha afeição por ele, bem como todos os seus servos.
Eles imploram que ele aceite a proposta de ser genro de Saul. Davi manteve sua postura de humildade e respondeu aos servos de Saul: “Parece-vos coisa de somenos ser genro do rei, sendo eu homem pobre e de humilde condição?” (18:23).
Os servos relataram ao rei literalmente as palavras de Davi. Mical soube do plano de seu pai e, como uma esposa que, depois do Senhor, colocava seu marido em primeiro lugar em sua vida, avisou a Davi e o ajudou num plano de fuga eficaz.
A Bíblia nos diz que “Mical desceu a Davi por uma janela; e ele se foi, e fugiu, e escapou” (1Sa 19:12). Ela ficou debruçada na janela a observar aquele homem, que ela tanto amava, fugir para que a sua vida fosse salva.
Ela sabia que seu pai jamais o pegaria, pois ela havia se casado com o homem… Mical tinha Davi como a pessoa mais importante de sua vida, pois ela o admirava e o amava. Ela o salvou da morte, porém, quando Davi já era rei, aconteceu algo que mudou o cenário da sua vida.
Os personagens eram os mesmos (Mical e Davi), a cena era a mesma (Mical junto à janela), contudo, agora, o coração dela já não era o mesmo. Antes, ela tinha um coração cheio de amor e respeito pelo marido. Agora, o seu coração o desprezava.
Ela se encontrava junto à janela e observava Davi que entrava em Jerusalém com a arca da aliança, pulando e dançando. Ela não gostou do que estava vendo. Ela o achou ridículo e o desprezou.
Aquele mesmo coração que, junto à janela, o amou e o salvou da morte, agora, junto à mesma janela, o estava desprezando. Vemos que, por duas vezes, Mical estava junto à janela observando aquele que ela tanto amava e admirava mas que, agora, desprezava.
SUBSÍDIO II
Professor(a), explique aos alunos que os jovens geralmente não decidiam com quem iam casar-se Era casar-se primeiro e amar depois.
Embora houvesse, portanto, mais vontade do que romance, esse costume tendia a produzir um padrão estável de casamento (Gn 24.67). Esaú teve problemas por se casar contra o desejo dos pais (Gn 26 34.351.
A prática dos casamentos arranjados não significa que os pais não consideravam os sentimentos dos filhos (Gn 24.58), ou que o amor não acontecia algumas vezes antes do casamento (Gn 29.10.20). Um amigo do esposo, que lhe assiste (Jo 3.29) negociava a favor do noivo em perspectiva a seu pai com um representante do pai da noiva.
Arranjos tinham de ser feitos para a compensação do trabalho a ser paga à família da mulher, e para um dote ao pai da noiva Ele pedia os juros do dote, mas não pode gastá-lo (Gn 31.15) porque devia ser guardado para a mulher no caso dela vir a enviuvar-se ou divorciar-se quando tais somas em dinheiro não podiam ser pagas por causa da pobreza do pretendente, outros meios eram encontrados, tais como serviço (Gn 29.18) ou eliminação de inimigos (1 Sm 18.25).
Os casamentos eram arranjados, se possível com membros da mesma parentela. Abraão enviou um servo para encontrar uma noiva para Isaque entre seu povo (Gn 24.3.4).
E Jacó foi enviado ao mesmo lugar para achar esposa (Gn 28.2.29.19). Os pais de Sansão ficaram desgostosos porque ele não escolheu uma esposa do seu próprio clã (Jz 14.3)”
(GOWER. Ralph Lisos e Costumes dos Tempos Bíblicos Rio de Janeiro CPAD 2002. p. 643).
III. DEUS ERA COM DAVI
1. Davi e as armadilhas de Saul.
A cada dia que passava, mais Saul odiava Davi. As vitórias conquistadas e a admiração que o povo nutria pelo jovem (1 Sm 18.5), eram motivos para que o rei ficasse ainda mais furioso e por vezes tentasse matar o jovem. Logo o principal desejo do rei seria a ruína e a morte do filho de Jessé.
Duas promessas de casamento, duas armadilhas, duas vitórias impressionantes Com Merabe, o desafio foi uma série de batalhas contra os filisteus na esperança de que, em uma delas, o jovem tombasse Já com Mical, Saul pediu algo inusitado e muito perigoso: a morte de cem filisteus (1 Sm 18.25).
O êxito no primeiro desafio foi celebrado amplamente por todos, mas foi a segunda armadilha que deixou o rei sem palavras, levando-o a entregar a filha mais nova em casamento: em vez de matar cem filisteus.
Davi exterminou o dobro, duzentos Deus era com Davi e, mesmo perseguido implacavelmente por Saul, era bem-sucedido em todas as áreas.
– As armadilhas de Saul contra Davi, conforme relatado em 1 Samuel, foram motivadas pela inveja e ciúme que Saul sentia pelo sucesso e popularidade de Davi.
Saul, inicialmente, havia promovido Davi ao posto de líder do exército e reconhecido suas vitórias. No entanto, a popularidade de Davi, especialmente quando as mulheres começaram a cantar em sua homenagem, irritou Saul.
Armadilhas específicas:
– Tentativas de assassinato: Saul tentou matar Davi em várias ocasiões, lançando lanças contra ele enquanto este tocava harpa e até mesmo tentando subornar os seus guardas para que o matassem.
– Perseguição: Saul perseguiu Davi e seus homens, tentando prendê-los e eliminá-los.
– Tentativas de cerco: Saul cerco Davi e seus homens, buscando deixá-los vulneráveis.
– Ofertas enganosas: Saul ofereceu a Davi a mão de sua filha e terras em troca de seu serviço, com a intenção de que Davi fosse morto pelos filisteus.
– Inveja e desconfiança: A inveja de Saul em relação ao sucesso de Davi levou a uma crescente desconfiança, culminando em uma perseguição implacável.
2. Quando Deus está conosco.
Uma belíssima verdade a ser celebrada é o fato de podermos buscar a presença de Deus em nossas vidas e assim desfrutar de sua intimidade.
Devemos constantemente almejar tal relação e diante dessa realidade nos permitirmos viver conforme a sua vontade.
A presença do Senhor é uma possibilidade maravilhosa e uma feliz realidade na vida dos cristãos. Para que possamos nos deleitar dessa presença, precisamos, a partir de nossa salvação em Cristo, meditar, obedecer a Palavra do Senhor, ser fortes e corajosos e buscarmos sempre a direção divina em nossas vidas (Js 1.7-9).
Muitas são as dificuldades e as investidas do nosso Inimigo com a finalidade de nos destruir tirando-nos do bom caminho. Porém, se Deus está conosco, nada devemos temer.
– Deus frequentemente intervém para livrar Davi de perigos e adversidades. Um exemplo é quando ele salva Davi das mãos de Saul, que o perseguiu e tentou matá-lo (1 Samuel 18–23).
Davi também é livrado de Golias (1 Samuel 17) e de situações perigosas como as de um leão e um urso (1 Samuel 17:37).
Em Salmos, Davi expressa a sua confiança em Deus e a sua esperança de que Ele o livrará (Salmos 31, 34).
Davi antes de tornar-se rei em Israel foi um grande libertador nas mãos de Deus. No texto bíblico de I Samuel capítulo 23 registra-se a história da libertação do povo de Queila da opressão dos filisteus.
Nesta época Davi teve que enfrentar o perigo, a fúria e o ciúmes do então Rei Saul, o perseguindo pelas suas proezas realizadas no deserto.
Davi diante destas lutas e perseguições manifestava seu louvor e adoração ao Criador, escrevendo o livro de Salmos.
O Salmo 18 é uma expressão clara do testemunho de Davi, diante de um Deus Todo-Poderoso, o livrando de seus inimigos, como a perseguição do Rei Saul a ele, descrita no livro de Samuel.
O “segredo” para vencermos as batalhas desta vida é estarmos conectados com Deus, como Davi estava, praticando a justiça, se relacionando com o Criador, através de uma vida de entrega ao Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, seguindo os caminhos do Mestre, fugindo do pecado.
Certamente, Deus que é bondoso para com todos, olhará dos céus, verá a nossa angústia diante dos problemas do dia a dia e virá em nosso socorro.
3. Os nossos desafios. Nos tempos atuais, o crente é desafiado nas mais diversas áreas. Desde as questões mais pessoais até temas de ampla abrangência na sociedade em todos os desafios devemos, enquanto cristãos, confiar no cuidado divino para conosco.
Entre os desafios contemporâneos, destacamos as questões sócio políticas latentes na sociedade, os relacionamentos, sejam familiares, ou seja, em outras esferas da sociedade; as questões ligadas à sexualidade, os desconfortos de ordem psicológica e psíquica; entre tantos outros.
Como é bom sabermos que, diante de qualquer desafio, jamais estamos só Muitas vezes tentamos vencer nossas dificuldades buscando as nossas próprias forças, mas essa é uma decisão inútil. Confiemos e descansemos no Senhor, Ele cuida dos seus (Sl 37.18.19).
– Os desafios cristãos na atualidade são multifacetados, incluindo a influência do relativismo moral, a necessidade de diálogo com a cultura contemporânea, a busca por uma vida cristã autêntica e o compromisso com a transformação social.
Desafios específicos:
– Relativismo moral: A sociedade atual frequentemente questiona verdades absolutas, desafiando os cristãos a manterem seus princípios morais e a viverem de acordo com os ensinamentos bíblicos.
– Banalização da sexualidade: A cultura contemporânea tende a explorar a sexualidade de forma excessiva, o que pode levar jovens e adultos a um comportamento imoral e a uma falta de valorização pessoal.
– Coletivismo mundano: A pressão para se conformar com as normas e valores de grupos pode levar as pessoas a abdicarem de seus princípios cristãos para serem aceitas.
– Dificuldade em dialogar com a sociedade: Os cristãos precisam aprender a se comunicar eficazmente com pessoas de diferentes crenças e culturas, mostrando como a Bíblia pode fornecer respostas para os desafios da vida.
– Desafios pastorais nas comunidades: Algumas das dificuldades enfrentadas pelas comunidades paroquiais incluem a falta de envolvimento dos agentes de pastoral, a baixa arrecadação de dízimos e a dificuldade em lidar com as novas tecnologias.
– Engajamento social: A necessidade de se engajar nas questões sociais, como desigualdade social, injustiça econômica e pobreza, e buscar soluções à luz dos princípios cristãos.
– Vida cristã autêntica: Viver uma vida de fé genuína, que se manifesta em ações e escolhas, é um desafio constante para os cristãos em um mundo que muitas vezes se opõe à fé.
Como enfrentar os desafios:
– Foco na oração e na meditação bíblica: A oração e a leitura da Bíblia são fontes de força e sabedoria para os cristãos.
– Comunhão com outros cristãos: O apoio mútuo e a troca de experiências podem fortalecer a fé e ajudar a enfrentar os desafios.
– Testemunho de vida: A vida de um cristão deve ser um testemunho do amor de Deus e da esperança que ele oferece.
– Engajamento social: Os cristãos devem se envolver nas questões sociais, buscando justiça e bem-estar para todos.
– Abertura ao Espírito Santo: Permanecer aberto à orientação e ao poder do Espírito Santo é fundamental para a vida cristã.
– Discernimento: Exercitar o discernimento para avaliar as situações e tomar decisões de acordo com a vontade de Deus.
– Criatividade e iniciativa: Buscar soluções criativas e tomar iniciativas para transformar o mundo ao seu redor.
SUBSÍDIO III
Professor(a), enfatize que o caráter de Davi fica evidente no fato de que ele nunca ousou tomar os planos de Deus nas próprias mãos e fazer as coisas à sua maneira.
Davi sabia que se Deus havia planejado algo para ele, Deus faria com que acontecesse no seu próprio tempo e à sua maneira.
Entretanto, a situação singular de Davi e Saul não deve se tornar uma razão ou desculpa para se permitir que os líderes espirituais da igreja continuem a desafiar a Deus (veja 24.6.)” (Bíblia de Estudo Pentecostal para Jovens Rio de Janeiro: CPAD. p. 361)
CONCLUSÃO
Diante dos acertos de Davi, aprendemos o valor da humildade, a preciosidade do amor no casamento, o quão importante é a presença do Senhor em nossas vidas e a não temer os desafios, pois não estamos sozinhos. Já diante dos erros, constatamos os lastimáveis prejuízos pela falta de diálogo, de empatia e do respeito pela vida das pessoas que estão à nossa volta. Importantes lições, um tempo de edificação para todos nós
– As lições aprendidas nesse texto estudados extrapolam o que foi proposto. O exemplo trágico de Saul serve de lembrete àqueles que, por interesse próprio, se opõem aos planos de Deus e a seu líder escolhido: s
ão arrastados para baixo numa espiral de raiva e medo que os consome e, por fim, os destrói. Como suas investidas para matar Davi não davam certo, Saul ainda mais o temia. Saul foi um inimigo contumaz e implacável de seu genro. Ele foi continuamente seu inimigo.
Não era somente falta de afeto, mas ódio. Porém, cada vez que os filisteus saíam em batalha, Davi lograva mais êxito que todos os demais servos de Saul, a ponto de seu nome tornar-se muito estimado.
Assim, o capítulo encerra de modo semelhante à sua abertura, com uma declaração sobre o sucesso de Davi sobre os filisteus. Ao saber que Mical, sua filha caçula, amava Davi, mais uma vez articulou matá-lo por intermédio desse casamento.
O propósito de Saul era ter Davi como genro e fazer de Mical um laço para ele. Saul está planejando um funeral, não um casamento. Que texto mais inapropriado para tirar exemplos para um casamento! Milcal amava e odiava,
O sogro tentava assassinar… O que começou como um “casamento de celebridade” em Israel envolveu uma série de eventos dramáticos que acabaram levando Davi a escolher várias esposas. Mical optou por falar contra seu marido e passou a vida sem filhos.
Embora Davi fosse um homem segundo o coração de Deus (Atos 13:22), seus relacionamentos conjugais eram problemáticos.
Por meio do relacionamento de Davi e Mical, Deus agiu apesar da natureza pecaminosa deles, e o Senhor também nos chama hoje a viver para Ele apesar de fracassos passados em seguir Sua direção para nossas vidas.
Fonte: https://auxilioebd.blogspot.com/2025/05/ebd-jovens-licao-06-davi-um-casamento.html
Vídeo: https://youtu.be/mAkRMP5IGPA