Jovens – Lição 11: A Realidade Bíblica da Esperança

TEXTO PRINCIPAL

Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração” (Rm 12.12).

Entenda o Texto Principal:

– regozijai-vos na esperança. Da volta de Cristo e nossa redenção final (veja Rm 5.2; 8.19; cf. Ml 25.21; ICo 15.58; 2Tm 4.8). pacientes. Perseverança. tribulação. Veja Rm 5.3. na oração, perseverantes. Cf. At 2.42; 1Ts 5.17; ITm 2.8.

RESUMO DA LIÇÃO

Em um mundo cheio de desespero, a esperança é uma virtude que todo cristão deve cultivar em sua vida.

Entenda o Resumo da Lição:

– Jesus.

TEXTO BÍBLICO

Salmos 42.6-11; Romanos 5.1-5.

Salmos 42

6. Ó meu Deus, dentro de mim a minha alma está abatida; portanto, lembro-me de ti desde a terra do Jordão, e desde o Hermom, e desde o pequeno monte.

– terras do Jordão… monte Hermom… outeiro de Mizar. O monte Hermom e as citações do Jordão se referem a um local ao norte da Palestina, uma área de nascentes que fluíam em direção ao sul.

Esses locais sinalizam que um grande contraste nas imagens que descrevem a mudança da condição do salmista é iminente. Ele está prestes a passar da seca para o afogamento. A localização e a importância do outeiro de Mizar são desconhecidas.

7. Um abismo chama outro abismo, ao ruido das tuas catadupas; todas as tuas ondas e vagas têm passado sobre mim.

– abismo… tuas catadupas… tuas ondas e vagas. Ele afirma que Deus é o grande responsável pelo oceano de dificuldades no qual parece estar se afogando.

8. Contudo, o Senhor mandará de dia a sua misericórdia, e de noite a sua canção estará comigo: a oração ao Deus da minha vida.

– o SENHOR, durante o dia, me concede a sua misericórdia. Essa declaração de confiança interrompe seus lamentos (cf. a continuação deles, nos vs. 9-10), fornecendo alguns poucos suprimentos de “ar” divino para recuperar o fôlego sob a extenuante inundação de suas aflições e perseguidores.

9. Direi a Deus, a minha Rocha: Por que te esqueceste de mim? Por que ando angustiado por causa da opressão do inimigo?

– Direi a Deus, minha rocha – apelarei a Deus como minha defesa, meu ajudador, meu Salvador. Sobre a palavra rocha, aplicada a Deus, veja as notas no Salmo 18:2 . Por que tu te esqueces de mim? – Veja as notas no Salmo 22:1 . Ele parecia esquecê-lo e abandoná-lo, pois Ele não veio para interpor e salvá-lo.

Esta é uma parte da oração que ele diz Salmos 42:8 que ele usaria. Por que eu ando em sofrimento – Sobre o significado da palavra usada aqui – קדר qodēr – ver Salmo 35:14 , nota; Salmo 38:6 , nota. A ideia é ser abatido, entristecido, profundamente aflito, como um abandonado. pela opressão do inimigo? – Na opressão do inimigo; isto é, durante sua continuidade, ou por conta dela.

A palavra aqui traduzida como “opressão” significa angústia, aflição, angústia, Jó 36:15 ; 1Reis 22:27 ; Isaías 30:20 . O “inimigo” aqui referido pode ter sido Absalão, que o expulsou de seu trono e reino. [Barnes, aguardando revisão]

10. Como com ferida mortal em meus ossos, me afrontam os meus adversários, quando todo o dia me dizem: Onde está o teu Deus?

– Meus adversários me afrontam – Isto é, como alguém abandonado por Deus, e como sofrendo justamente sob seu desprazer. O argumento deles era que, se ele fosse realmente amigo de Deus, não o deixaria assim; que o fato de ter sido assim abandonado provava que não era amigo de Deus. com uma ferida mortal em meus ossos – Margem, matando.

O tratamento que recebo em suas reprovações é como a morte. A palavra traduzida por “espada” – רצח retsach – significa matar, matar, quebrar em pedaços, esmagar apropriadamente.

Ocorre apenas aqui e em Ezequiel 21:22 , onde é traduzido como massacre. A Septuaginta traduz:”Ao me machucar os ossos, eles me reprovam”.

A Vulgata, “Enquanto eles quebram meus ossos, eles me reprovam.” Lutero:”É como a morte em meus ossos, que meus inimigos me reprovam.” A ideia em hebraico é que suas reprovações eram como quebrar ou esmagar seus próprios ossos. A ideia da “espada” não está no original. ao me dizerem todo dia – Eles dizem isso constantemente. Sinto-me compelido a ouvi-lo todos os dias. Onde está o teu Deus? – Veja as notas no Salmo 42:3. [Barnes, aguardando revisão]

11. Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei. Ele é a salvação da minha face e o meu Deus.

– Por que estás abatida, minha alma? – Isso fecha a segunda estrofe do salmo, e, com uma ou duas variações leves e imateriais, é o mesmo que fecha o primeiro Salmo 42:5. Neste último, a palavra “por que” é inserida, e a expressão “a salvação do meu semblante” ocorre em vez de “salvações do seu semblante”, com o acréscimo das palavras “e meu Deus” no final.

O sentido, entretanto, é o mesmo; e o versículo contém, como antes, auto-reprovação por ter sido assim abatido e autoexortação para colocar confiança em Deus.

Na primeira parte do salmo Salmo 42:5, ele havia endereçado essa linguagem a si mesmo, com o objetivo de impressionar sua própria mente com a culpa de ceder assim ao desânimo e à tristeza; mas ele então admitiu quase imediatamente que sua mente estava angustiada e que ele estava abatido; aqui ele se recompõe e se esforça para despertar a convicção de que não deve ficar tão deprimido e abatido.

Ele exorta a si mesmo, portanto; ele encarrega sua própria alma de ter esperança em Deus. Ele expressa novamente a certeza de que ainda teria permissão para elogiá-lo.

Ele considera Deus agora como a “salvação de seu semblante”, ou como seu Libertador e Amigo, e expressa a convicção de que ainda faria tais manifestações de si mesmo para clarear e iluminar seu semblante, no momento tornado sombrio e entristecido pela aflição ; e ele o apela agora como “seu Deus”.

Ele alcançou a verdadeira fonte de conforto para os aflitos e tristes – o Deus vivo como seu Deus; e sua mente está calma. Por que um homem deveria ficar triste quando sente que tem um Deus?

Por que seu coração deveria estar triste quando ele pode derramar suas tristezas diante Dele? Por que ele deveria estar abatido e triste quando ele pode ter esperança: esperança no favor de Deus aqui; esperança de vida imortal no mundo vindouro! [Barnes, aguardando revisão]

Romanos 5

1. Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo;

– Justificados. A construção grega – e sua tradução para a nossa língua – enfatizam que a justificação é uma declaração legal única com resultados permanentes, e não um processo em andamento. paz com Deus. Não é uma sensação interior e subjetiva de calma e serenidade, mas uma realidade objetiva e exterior.

Deus declarou-se em guerra com todo o ser humano devido à rebeldia pecaminosa do ser humano contra ele e suas leis (v. 10; cf. 1.18; 8.7; Êx 22.24; Dt 32.21-22; SI 7.11; Jo 3.36; Ef 5.6).

Entretanto, o primeiro resultado importante da justificação é que a batalha do pecador contra Deus terminou para sempre (Cl 1.21-22). A Escritura refere-se ao fim desse conflito como uma pessoa estando reconciliada com Deus (vs. 10-11; 2Co 5.18-20).

2. Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.

– acesso. Usada apena; duas vezes em outro lugar do NT (Ef 2.18; 1.1 2), essa palavra sempre se refere ao acesso do cristão a Deus por meio de Jesus Cristo.

O que era inimaginável para os judeus do AT (cf. Êx 19.9,20-21; 28:33) está, agora, disponível a todos os que aceitam (Jr 32.38,40; Hb 4.16; 10.19-22; cf. Mt 27.51). firmes. Diz respeito à posição permanente e segura desfrutada pelos cristãos na graça de Deus (cf. v. 10; 8.31-34; Jo 6.37; Fp 1.6; 2Tm 1.12; Jd 24). esperança da glória de Deus.

Ao contrário da palavra “esperança” na nossa língua, a palavra do NT não contém incerteza. Ela fala de algo que é certo, mas que ainda não se realizou.

O destino final do cristão é compartilhar de toda a glória de Deus (8.29-30; Jo 17.22; 2Co 3.18; Fp 3.20-21; 1Jo 3.1 -2), e que essa esperança se realizará porque o próprio Cristo nos assegura disso (ITm 1.1). Sem as promessas claras e certas da Palavra de Deus, o cristão não teria base para ter esperança (15.4; SI 119.81,114; Ef 2.12; cf. Jr 14.8).

3. E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tributações, sabendo que a tribulação produz a paciência;

– tribulações. Palavra usada para pressão, como a de uma prensa que espreme para tirar o suco de azeitonas ou uvas. Aqui, não são pressões normais da vida (Rm 8.35), mas os problemas inevitáveis que veem para os seguidores de Cristo devido ao seu relacionamento com ele (Mt5.10-12; Jo 13.20; 2Co 4.17; ITs 3.3; 2Tm 3:12; 1Pe 4.19).

Essas dificuldades produzem ricos benefícios espirituais (vs. 3-4). perseverança. Algumas vezes traduzida por “paciência”, essa palavra refere-se à tolerância, a habilidade de permanecer debaixo de um grande peso ou pressão sem sucumbir (15.5; Cl 1.22-23; 2Ts 1.4; Ap 14.121.

4. e a paciência, a experiência; e a experiência, a esperança.

– experiência. Uma tradução melhor seria “caráter aprovado”. A palavra grega simplesmente significa “prova”. Era empregada para testar metal a fim de determinar o grau de pureza deles. Aqui, a prova é o caráter do cristão (cf. Tg 1.12). Os cristãos podem gloriar-se em meio às tribulações por causa dos resultados produzidos pelos problemas

5. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado.

– o amor de Deus é derramado. O amor de Deus por nós tem sido derramado de modo abundante, a ponto de transbordar do nosso coração. Paulo passa dos aspectos objetivos de nossa segurança em Cristo para os interiores e mais subjetivos.

Deus plantou no nosso coração evidências de que nós pertencemos a ele e de que amamos aquele que nos amou primeiro (ICo 16.22; cf. Gl .5.22; Ef 3.14-19; 1Jo 4.7-10). Espírito Santo, que nos foi outorgado. Uma prova maravilhosa do amor de Deus por nós (8.9,14,16-17; Jo 7.38-39. ICo 6.19-20; 12.13; Ef 1.18).

– OBS.: Todos os comentários, exceto os com citações, são da Bíblia de Estudo MacArthur, SBB, Edição de Janeiro de 2017)

– Caso deseje, poderá baixar o MyBible: https://play.google.com/store/apps/details?id=ua.mybible.

INTRODUÇÃO

O mundo vem passando por momentos de transformação em vários segmentos, com notícias ruins e boas. Avanços científicos, descobertas de tratamentos que podem salvar vidas, como por exemplo, a descoberta de medicamentos que ajudou no controle da pandemia de COVID-19, que ceifou milhares de vidas, são referências de boas notícias.

Contudo, também nos vemos envoltos em notícias que podem nos trazer desesperança e medo do futuro. E o que a fé cristã tem a dizer sobre como devemos nos portar nesses momentos? Que esperança o Evangelho de Jesus oferece para esta vida? É o que veremos na lição deste domingo.

– Diante do panorama extremamente complexo da religiosidade pós-pandemia, ao lado do processo de secularização, que leva o ser humano a não temer declarar sua ausência de crença em Deus e sua não pertença a qualquer sistema religioso, preciso é fazermos uma reflexão sobre a nossa própria fé, os desafios que tínhamos antes da epidemia, os novos desafios ao Evangelho, e como devemos nos portar nesse novo mundo (velho na decadência e depravação) que surge diante nós.

Todo esse desenrolar de coisas nos faz ansiar por uma Igreja mais comprometida com missões, com ensino, com prática cristã. Esses eventos todos nos faz dirigir o olhar aos sinais dos tempos, ao tempo do fim. E isso deve nos apressar para fazer a luz do evangelho chegar a todos os povos da Terra.

I. A FÉ CRISTÃ NUMA ERA DE DESESPERO

1. Desespero provocado por doenças e guerras.

O Dicionário Aurélio define a palavra “desespero” como um “estado de espírito (sensação ruim) que faz com que alguém acredite estar num momento sem saída”.

Uma doença que paralisa o mundo inteiro, prendendo pessoas dentro de suas casas e causando uma alta taxa de mortalidade, uma nova guerra ou uma crise financeira são suficientes para trazer desespero a muitas pessoas.

Há pouco tempo passamos por tais situações, e nesse período, muitas pessoas desenvolveram depressão, pânico e outros problemas congêneres.

Afastamento social, perda do emprego, da renda e falta de perspectiva de quando esse cenário terminaria trouxeram desespero para bilhões de pessoas nos últimos 5 anos.

O apóstolo Paulo vivenciou um momento muito difícil que o levou à angústia. Ele relatou esse momento aos Coríntios ao afirmar “porque não queremos, irmãos, que ignoreis a tributação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira agravados mais do que podíamos suportar, de modo tal que até da vida desesperamos” (2Co 1.8).

Até os servos de Deus podem passar por situações em que o desespero tira por completo a perspectiva de melhoras no presente, mas Paulo disse que, apesar da sentença de morte com a qual havia se deparado, Deus trouxe livramento necessário naquela situação (2Co 1.10).

– A pandemia que abalou o mundo inteiro, expondo a sua fragilidade, pegou as igrejas também de calças curtas! A necessidade do isolamento flagrou a sua dependência de templos e pastores. Ficou evidente que não cultivamos a vivência, mas o consumo de espiritualidade.

Pois, isolada em suas casas, sem as reuniões no templo e a assistência dos “produtores de espiritualidade” (Magnus Malm), a maioria não sabe como exercitar a vida de fé em seu lar. Não aprendeu a meditar na Palavra de Deus, pois bastava-lhe “ruminar” a porção pré-mastigada servida.

Não sabe louvar com a própria voz, pois limitava-se a assistir ao louvor vibrante. Não sabe o que fazer com o silêncio, pois até as orações no templo contavam com o embalo dispersivo de um fundo musical. Não sabe como lidar com o sofrimento, a dor e a morte, pois os sermões só falavam de bênçãos e vitórias… Temos necessidade de reaprumar-nos sobre o fundamento, que é Cristo.

Que os membros da Igreja redescubram o que significa viver na dependência do Senhor! E que os líderes aprendam a fazer-lhes retaguarda para encorajá-los a caminhar com os próprios pés e alcançar maturidade. Martin Weingaertner. A igreja hoje passa por um processo muito doído. Um processo de transição e busca de identidade, mas Deus nunca abandonou a Sua igreja.

Como o povo de Israel vez por outra caía na tentação e chegava a adorar os ídolos pagãos, a igreja do século 21 também passa por uma crise, mas isto é sazonal e temporário. As pessoas conscientes de sua fé devem aproveitar este momento difícil para “fazer a diferença” e dizer como Pedro: “Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna”. (Jo 6.68).

2. Desesperança por questões econômicas e profissionais.

Com a economia globalizada que vemos em nossos dias, é comum que as pessoas sejam afetadas por notícias que apresentem altos índices de desemprego, afetando famílias inteiras, colocando em risco segurança, educação, alimentação e abrigo para milhões de pessoas.

Se por um lado a palavra esperança traz a ideia de uma perspectiva positiva relacionada ao futuro, por outro lado desesperança afeta negativamente a nossa percepção do que ainda está para acontecer.

Notemos que tal sentimento afeta grupos sociais cujos governos não conseguem prover as estruturas básicas para sua população, o que acontece nos países mais pobres, mas também acontece em países desenvolvidos, onde há altos índices de suicídio. O desespero afeta a nossa percepção do presente, e a desesperança, a nossa percepção do futuro.

– Vivemos em mundo globalizado e, talvez não tenhamos ainda reparado, mas aquilo que se está a globalizar não é apenas o capital ou o investimento, as empresas ou a inovação, o turismo ou a tecnologia – é também o desespero.

Desespero de alguém que foi despejado da sua casa por não poder pagar o aluguel ou a prestação do financiamento, do imigrante que trabalha como escravo “invisível” em produção de roupas, na agricultura… O mundo vem se tornando um lugar mais violento do que no começo deste século.

Hoje há pelo menos oito grandes conflitos armados, além de dezenas de outros conflitos menores em busca de territórios ou governos.

Junto à guerra entre Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza, desde 7 de outubro de 2023, acumulando milhares de mortos, e à invasão russa contra a Ucrânia, que completou dois anos em fevereiro deste ano, conflitos armados em grande escala estão acontecendo neste momento em Burkina Faso, Somália, Sudão, Iêmen, Mianmar, Nigéria e Síria.

E provavelmente, até o fim do ano, surja mais duas guerras de grandes proporções até o fim deste anos! Guerras e rumores de guerra, fome, pestes, a natureza em convulsão; a depravação ética e moral; a perseguição aos valores judaico-cristãos…

Esse é o mundo pós-pandemia que vivemos hoje com a nossa fé contra toda a desesperança! Em seu sermão profético, registrado em Mateus 24, Jesus antecipou que, no fim dos tempos, a desesperança tomará conta do planeta.

Não porque a ciência estará em derrocada, a medicina será inútil ou os recursos materiais e tecnológicos faltarão, mas porque a iniquidade se multiplicará e o pecado crescerá. A grande desesperança já é visível, uma vez que o comportamento humano tem se distanciado cada vez mais dos valores de Deus.

3. A busca por esperança nos lugares errados.

Não saber o que vai acontecer no futuro traz bastante desconforto às pessoas. Na busca de uma certeza, ou de uma sombra dela, para o que virá à frente, muitos buscam no misticismo, na adivinhação e no oculto informações que as ajudem a tomar decisões acertadas.

Ao invés de buscarem em Deus uma esperança, recorrem às trevas para serem cada vez mais confundidos. No Antigo testamento, Deus adverte seu povo a que não adotasse práticas que os seus vizinhos cananeus tinham, e deixando claro que entre os hebreus não deveria ter “nem encantador de encantamentos, nem quem consulte um espírito adivinhante, nem mágico, nem quem consulte os mortos” (Dt 18.11).

Quem busca esperança nas artes adivinhatórias, no movimento dos astros, em cartas e sortilégios está pecando, pois só Deus conhece o futuro, além de revelar a falta de fé no Senhor.

O Eterno completa dizendo: “Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti” (Dt 18.12). A maior fonte de desesperança é a falta do conhecimento e de confiança no Todo-Poderoso.

– Quando a criatura se afasta do Criador, toda esperança se extingue. Em contrapartida, aqueles que perseveram nos fundamentos de uma vida sábia, sustentada pelos princípios do reino dos céus, são guardados pelo Deus da esperança, cujo desejo é que todos se voltem para ele.

A casa edificada sobre a rocha resiste a todo vento mau, a toda enxurrada de perversidade que invade esta sociedade espiritualmente decadente.

Hoje existe muita gente entregue à desesperança em meio a situações que parecem apontar para lugar algum. Os tempos são maus, e parece não haver expectativa de dias melhores. As pessoas estão completamente rendidas, entregues aos acontecimentos ruins da vida, afundando-se no mar do desespero. Parece que vivemos no planeta da desesperança.

– Assista esse vídeo que circula pelo Face book: clicando aqui.

II. ESPERANÇA PARA ESTA VIDA

1. A salvação.

A salvação oferecida por Deus é motivo de esperança para quem aceita a Jesus. A consciência de perdão dos pecados, de pertencimento ao povo de Deus e a certeza da vida eterna nos céus são motivos de esperança.

Ela é a porta de entrada de muitas bênçãos para aqueles que andam na luz: “Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor e tendo por capacete a esperança da salvação” (1Ts 5.8).

– Se você lançar um bote salva-vidas, ficará atônito com a quantidade de pessoas que estenderá a mão na tentativa de sair do oceano de dores e sofrimentos em que se encontra, em busca de um refúgio seguro em meio à tempestade.

Vejo pessoas abrindo mão do casamento, da família e até da própria vida — o maior ato de desesperança, quando não se cogita nenhum vislumbre de melhoria. Daí, infelizmente, o crescimento absurdo do índice de suicídios no Brasil, até mesmo entre pastores evangélicos.

Todos experimentam dias sem esperança. Eles são mais frequentes do que cremos merecer e, às vezes, duram mais do que pensamos ser possível suportar.

Se esse mal não for combatido, pode deflagrar estados emocionais calamitosos. Um dos problemas mais graves decorrentes da desesperança é a depressão, considerada o “mal do século”. Mais e mais pessoas entregam-se a estados depressivos, confinando-se em quartos escuros, sem forças para alimentar-se, cuidar de si mesmas ou atender a suas responsabilidades diárias.

É comum ver pessoas que se deixam tomar pelo desespero, pela baixa autoestima, pela ausência do prazer de viver. A esperança se esvai do coração aos poucos.

Uma a uma, as más notícias, as crises na família e no trabalho, os problemas financeiros vão drenando a energia. O resultado não poderia ser outro. Desesperança.

Muitas vítimas da desesperança acreditam não haver mais chance para elas, que seu casamento não se recuperará, que sua situação no trabalho será um contínuo desastre, que a empresa não terá condições de reerguer-se.

Essas pessoas que creem viver circunstâncias extremas e sem saída precisam desesperadamente conhecer o único que pode reverter seu quadro calamitoso: o Deus da esperança.

Se a desesperança começa a bater na porta do seu coração ou se ela já tomou conta da sua vida, saiba que é possível continuar a viver. Eu garanto, com base na Palavra de Deus, que há uma saída.

Ainda que lhe pareça ter chegado ao limite, ao mais extremo de suas forças, que não há mais para onde correr, tenha esta certeza: há uma solução. Valvassoura, Flavio. O Deus da esperança: motivação e alegria em meio às dificuldades da vida. 1. ed. São Paulo: Mundo Cristão, 2019. Pgs 21-23.

2. Uma mente transformada por Cristo.

Há uma conexão entre esperança e a capacidade de pensar segundo a Palavra de Deus. O apóstolo Pedro diz aos seus leitores, crentes, que naquele momento estavam sendo perseguidos, que santificassem a Cristo no seu coração, ou seja, na sua mente (1Pe 3.15).

A esperança que temos não é subjetiva; ela pode ser explicada. Quem serve a Jesus tem motivos de sobra para se alegrar, mesmo quando sob tributação. E mais do que isso, a experiência que temos dia a dia com Deus reforça a nossa forma de crer e de pensar. Observe o que o profeta Jeremias afirmou diante das muitas tributações enfrentadas: “Disso me recordarei no meu coração; por isso, tenho esperança” (Lm 3.21).

– 1 Pedro 1:3 diz: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos.”

O apóstolo Pedro abre sua carta com palavras de louvor a Deus Pai e Seu Filho, Jesus Cristo, lembrando aos leitores que a salvação é um presente da misericórdia de Deus.

Então Pedro declara que os crentes recebem “uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo”. O que exatamente Pedro quer dizer quando fala de “uma viva esperança”?

Pedro declara que é a “regeneração” que fornece a nossa esperança viva, afirmando que a salvação é um presente de Deus. Assim como uma criança não faz nada para nascer, experimentamos o renascimento, não por causa de quem somos ou de qualquer coisa que fizemos. Nós nascemos de Deus (João 1:13) através da ressurreição de Jesus dentre os mortos.

A salvação muda quem somos (2 Coríntios 5:17), tornando-nos mortos para o pecado e vivos para a justiça em Jesus Cristo (Efésios 2:5). Essa regeneração através do novo nascimento serve como nossa razão de esperança — a garantia da salvação.

Os comentaristas bíblicos costumam chamar Pedro de apóstolo da esperança. Nesta passagem, Pedro vincula nossa regeneração — nossa salvação — à ideia de “uma viva esperança”. A esperança de que Pedro fala não é o pensamento de desejo geralmente associado à palavra esperança hoje. Podemos dizer: “Espero que não chova” ou “Espero que passe no teste”. Mas esse não é o tipo de esperança que Pedro tem em mente.

O termo grego para “esperança” na passagem significa “uma expectativa ansiosa e confiante”. Essa esperança do crente não é apenas “viva”, mas “vívida”.

Ao contrário da esperança vazia e morta deste mundo, essa “viva esperança” é energizante, vivaz e ativa na alma do crente. É expectante e contínua. Nossa esperança viva se origina de um Salvador vivo e ressurreto. A esperança viva de Pedro é Jesus Cristo.

O apóstolo está falando aos cristãos que estavam sofrendo perseguição na Ásia Menor. Suas palavras tinham a intenção de encorajá-los em seus problemas.

O futuro deles estava seguro por causa da ressurreição de Jesus Cristo. A esperança deles era a vitória de Cristo sobre a morte e Sua vida de ressurreição. O que quer que os crentes perseguidos enfrentassem neste mundo não poderia ser comparado às bênçãos da futura ressurreição e da vida que virá na eternidade.

A esperança viva está ancorada no passado — Jesus ressuscitou dos mortos (Mateus 28:6). Ela continua no presente — Jesus está vivo (Colossenses 3:1).

E perdura por todo o futuro — Jesus promete vida eterna e ressurreta (João 3:16; 4:14; 5:24; Romanos 6:22; 1 Coríntios 15:23). A esperança viva também nos permite viver sem desespero ao encontrarmos sofrimento e provações na presente vida: “Por isso não desanimamos.

Pelo contrário, mesmo que o nosso ser exterior se desgaste, o nosso ser interior se renova dia a dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um eterno peso de glória, acima de toda comparação, na medida em que não olhamos para as coisas que se veem, mas para as que não se veem. Porque as coisas que se veem são temporais, mas as que não se veem são eternas” (2 Coríntios 4:16–18).

O objeto de nossa esperança viva é descrito em 1 Pedro 1:4 como “uma herança que não pode ser destruída, que não fica manchada, que não murcha e que está reservada nos céus para vocês”.

Temos uma herança que nunca será tocada pela morte, manchada pelo mal ou murcha com o tempo; é à prova da morte, à prova do pecado e à prova da idade. Essa herança também é à prova de falhas porque Deus a guarda e preserva no céu para nós. É totalmente segura. Absolutamente nada pode minar a certeza de nossa herança futura.

As pessoas não podem sobreviver por muito tempo sem esperança. A esperança nos sustém quando passamos por experiências dolorosas e pelo medo do que o futuro nos reserva. Em um mundo caído, onde as pessoas enfrentam pobreza, doença, fome, injustiça, desastre, guerra e terrorismo, precisamos de uma esperança viva.

A Bíblia nos diz em Efésios 2:12 que aqueles que não têm Jesus Cristo não têm esperança. Os crentes são abençoados com esperança real e substancial através da ressurreição de Jesus Cristo. Pelo poder da Palavra de Deus e pela habitação do Espírito Santo, essa esperança viva estimula nossas mentes e almas (Hebreus 4:12).

Ela muda nossos pensamentos, palavras e ações. Uma vez mortos em nossos pecados, agora vivemos com a esperança de nossa própria ressurreição.

A esperança viva do crente é sólida e segura: “Temos esta esperança por âncora da alma, segura e firme e que entra no santuário que fica atrás do véu, onde Jesus, como precursor, entrou por nós, tendo-se tornado sumo sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque” (Hebreus 6:19–20). Jesus Cristo é nosso Salvador, nossa salvação, nossa Esperança Viva. Extraído na íntegra de: https://www.gotquestions.org/Portugues/esperanca-viva.html.

3. A certeza de que Deus está no controle de tudo (Jó 42.2).

Ter esperança em relação ao amanhã não é uma forma de fugir da realidade, mas é a certeza de que nada foge ao controle do Senhor. A fé cristã, segundo a Palavra de Deus, direciona-nos a olhar não para as circunstâncias, mas para o Eterno, que nos ama e sabe o que é melhor para cada um dos seus filhos(as).

O cristão não é, portanto, uma pessoa que busca fugir da realidade presente, mas sim uma pessoa que acredita na soberania de Deus no presente e na eternidade ao lado de Jesus Cristo.

– Deus tem soberania sobre tudo que existe. Ele é o grande rei, que governa com justiça e amor. Quando Deus é o rei de nossos corações, nossas vidas são guiadas por ele, para nosso bem. Rebelar contra Deus é rejeitar sua soberania e seu cuidado. O conceito do controle de Deus sobre tudo é chamado de “soberania” de Deus. Nada nos dá força e confiança como uma compreensão da soberania de Deus em nossas vidas.

A soberania de Deus é definida como o Seu completo e total controle independente sobre cada criatura, evento e circunstância em cada momento da história.

Não sujeito a ninguém, influenciado por ninguém, absolutamente independente, Deus faz o que deseja, apenas como Ele quiser, sempre que quiser.

Deus está no controle completo de cada molécula no universo em cada momento, e tudo o que acontece é causado ou permitido por Ele para os Seus propósitos perfeitos (Is 14.24; 46.10). Este é o nosso poderoso e decidido Deus que tem o controle de tudo. Isso deve nos proporcionar um grande conforto e ajudar a aliviar nossos medos.

III. ESPERANÇA PARA A VIDA QUE VIRÁ

1. Vitória sobre a morte.

Um dos momentos de maior desespero para quem não serve a Jesus é a morte de uma pessoa próxima. O evento morte é chamado por Jó de “rei dos terrores” (Jó 18.14), de quem não se pode escapar. Contudo, já que ninguém pode escapar da morte, advinda do processo de envelhecimento ou de algum outro efeito no corpo, por que os cristãos têm esperança de que um dia serão vencedores sobre a morte?

A esperança que o cristão tem acerca da vitória sobre a morte não se pauta naquilo que ele pode fazer, pois a morte é inerente à humanidade pecaminosa.

Mesmo tendo aceitado a Jesus e sido feitas novas criaturas, ainda estamos sujeitos aos efeitos do pecado em nosso corpo mortal A esperança que o cristão possui acerca da vitória sobre a morte se pauta no poder de Deus e na ressurreição do Senhor Jesus Cristo. Ele nos deu o exemplo quando voltou da morte, e chamado de “primogênito dos mortos” (Ap 1.5).

O apóstolo Paulo tinha tanta certeza da vitória sobre a morte para aqueles que tinham recebido a Jesus, que perguntou: “Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?” (1Co 15.55). Em nossos dias a morte ainda possui um poder, mas em breve ela será vencida.

– Em Jó 18.14, “rei dos terrores” é a morte personificada com todos os seus terrores para o perverso. Devemos tomar cuidado ao usar texto fora do contexto para apoiar alguma ideia, por melhor que seja a intenção.

De fato, a morte inspira terror em muitas pessoas. Porém, para o crente, a morte não é horrível! É verdade que o processo da morte pode ser confuso e humilhante, e a decadência procedente não é agradável. Na verdade, a própria Bíblia reconhece isso ao chamar a morte de “o último inimigo a ser destruído” (1Co 15.26). Ao mesmo tempo, afirmamos que “Cristo Jesus […] destruiu a morte” (2Tm 1.10).

Ele a conquistou pessoalmente por sua ressurreição, de tal forma que ela não tem mais autoridade sobre nós. Consequentemente, podemos gritar, em desafio: “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (1Co 15.55). A derrota da morte é uma coisa; o dom da vida é outra.

Contudo, por causa da dificuldade em se definir a vida eterna, os escritores do Novo Testamento tendem a utilizar o recurso da figura de linguagem.

O apóstolo João, por exemplo, descreve o povo de Deus tendo seus nomes inscritos no livro da vida (Ap 3.5; 21.27), gozando de acesso contínuo à árvore da vida (Ap 2.7; 22.2), e bebendo livremente da água da vida (Ap 7.17; 21.6; 22.1, 17).

2. Vitória sobre o mal.

O mal é uma realidade neste mundo. Estamos cercados de pessoas que são levadas pela maldade, ora como vítimas, ora como agentes.

Pessoas se armam e atentam contra a vida de outras pessoas por algum tipo de insatisfação. Mães decidem matar os bebês que carregam no ventre por entender que o corpo é delas e que gerar uma vida vai ser um obstáculo para realizações futuras, e homens a quem é dada autoridade se valem dela para roubar e espoliar outras pessoas.

Essas são faces do mal, e muitas outras manifestações malignas estão à nossa volta, como a opressão espiritual e a ação de demônios influenciando ou possuindo pessoas. Desde que nascemos, o mal é uma realidade constante em um mundo atingido pelo pecado. Mas um dia, quando Satanás for vencido para sempre, ele cessará (Ap 20.10).

– Hoje cedo, chamei um transporte alternativo para me levar até uma Clínica. Caí num golpe! A empresa me cobrou R$ 3,00 sem o serviço ser prestado. Outro dia foi minha filha, o motorista levou até outro endereço, depois cobrou por duas corridas até o endereço correto… Já fiz compras on-line e não recebi os produtos, por que eram falsos anúncios.

Já atendi pessoas em nossa igreja, nos procurando para pedir ajuda, exibindo receita médica para tratamento de câncer, depois de ajudarmos descobrimos que era golpe! Este é o mundo que vivemos! Mergulhado no mau (mal com “L” é oposto de ‘bem’; com “u” é oposto de ‘bom’).

O mundo sem senso de pecado, ou o mundo insensato que faz questão de não ter entendimento das coisas espirituais, que tem o juízo afetado pelo deus deste século que lhes “cegou o entendimento” (2Co 4.4), impedindo que sobre ele resplandeça a luz de Cristo, tem algumas características distintas, conforme 2Ts 2.7-12: perecerão, recusam a única Verdade que poderia salvá-los (v. 10), sobre eles o Senhor Deus envia “a operação” ou poder “do erro”, e por essa razão dão “crédito à mentira”, leva-os a acreditar naquilo que é falso (v. 11).

Penso que este v. 11 explica o enriquecimento fácil dos mercadores da fé. O v. 12 encerra a descrição das distintas características dizendo que serão condenados por duas razões, que além de distintas são fatais: não dão crédito à verdade e têm grande prazer no pecado. Mas os vs. 7-9 nos falam sobre o presente agir da “Misteriosa Maldade”, pois “o mistério da iniquidade já opera” (v. 7).

Mas o “homem da iniquidade” ainda não se manifestou; mas quando se manifestar, o Senhor Jesus, quando “vir nas nuvens, com grande poder e glória” (Mc 13.26), o “matará com o sopro de sua boca e o destruirá” (v. 8). O “homem da iniquidade” nunca pôde, não pode e nem poderá resistir a gloriosa presença de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

A “Misteriosa Maldade” está agindo no mundo, agindo com muito poder em nosso Brasil e no mundo. Mas está com os dias contados. A vitória de Deus sobre o mal será esmagadora, Satanás e seus seguidores cairão para nunca mais se levantarem, pois “Deus, a nossa fonte de paz, logo esmagará Satanás debaixo dos pés” daqueles que servem e honram ao Senhor Jesus Cristo. “Oh! Salva-nos, SENHOR, nós te pedimos” (Sl 118.25).

3. Não pague o mal com o mal.

A orientação divina é que, apesar de estarmos cercados pelo mal, devemos nos afastar dele (1Ts 5.22). Mais do que isso, estamos sujeitos a ser alcançados por ele, mas a nossa resposta é: “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Rm 12.21). Deus se encarregará de julgar toda maldade praticada pelos homens.

– É muito comum em nossa sociedade termos uma maior divulgação de coisas ruins que coisas boas. Um jornalista e editor de um grande jornal disse que tragédias vendem mais jornais do que boas notícias. Desgraças, tragédias e notícias ruins chamam mais a atenção das pessoas que boas notícias.

O problema não é o chamar a atenção, mas o quanto isso nos afeta. Quantos já perderam noites de sono preocupados com notícias ruins? Quantos se abateram com coisas ruins? A Bíblia diz para não nos deixarmos vencer pelo mal.

COMO VENCER O MAL?

1º) Procure ocupar sua mente com coisas boas. Fl 4:8 – 2Co 10:5

No texto de Filipenses 4:8, o apóstolo Paulo fala sobre o que deve ocupar o nosso pensamento. Não deixe o mal te vencer e ocupar sua mente e coração. Lute contra o mal trazendo à memória as misericórdias e a bondade do Senhor, levando sua mente totalmente a Cristo.

Lembre-se: por pior que pareça a situação ao seu redor, se você entregou sua vida a Jesus você nunca a enfrentará sozinho, Jesus estará ao teu lado, te orientará e ajudará. PERGUNTA: Em sua opinião, porque as pessoas ocupam mais a mente com coisas ruins do que com coisas boas? Resposta sugerida: Excesso de informação negativa recebida através de jornais; ausência da Palavra de Deus; etc…

2º) Procure saber o que Deus tem a falar sobre este mal que te sobreveio. Sl 142:1-2

As pessoas têm limites e frequentemente são pegas de surpresa, mas com Deus não é assim. Procure ouvir a voz Dele e saber o que Ele tem a falar sobre este mal que te sobreveio.

O Salmo 142 foi escrito por Davi num momento de muita aflição e sofrimento, quando ele estava se escondendo de Saul nas cavernas de Adulão (1 Sm22:1-2). Lembre-se: a resposta certa e definitiva vem de Deus. PERGUNTA: Você já teve a experiência de vencer um mal em sua vida, por ter consultado e confiado em Deus?

3) Sujeite-se a Deus e resista ao mal. Tg 4:7

Não temos muitas opções quando o mal investe contra nós, ou quando a tempestade se levanta contra nossas vidas. Ou nos submetemos a Deus, descansamos e confiamos Nele para vencer o mal e acalmar a tempestade, ou seremos destruídos pelo mal e pela tempestade. Por mais difícil que pareça confie em Deus e deixe-O acalmar a tempestade.

PERGUNTA: Com suas palavras, como resistir o mal? Você tem enfrentado momentos difíceis? Quer vencê-los? Quer ajuda de Jesus para isso? Então procure encher sua mente de Deus, coloque tudo diante Dele, deixe Ele agir e certamente Ele vai prevalecer contra este mal em sua vida. https://www.ibnlugardevida.com.br/estudo/ver/155/vencendo-o-mal-romanos-1221-e-828.

CONCLUSÃO

A fé cristã nos aponta a esperança como virtude que os crentes devem cultivar, pois a presença de Jesus em nós, por meio do seu Santo Espírito, nos traz conforto e segurança não somente para as situações difíceis pelas quais passamos, mas também nos inspira a estarmos preparados para o que Deus reservou aos que o amam nesta vida e no porvir.

– A única maneira de confiar no controle soberano de Deus e descansar nEle é conhecê-lo. Conheça Seus atributos (Asseidade, Eternidade, Unidade, Imutabilidade, Infinitude, Onipresença, Onipotência, Onisciência, Soberania, Amor, Bondade, Misericórdia, Sabedoria, Justiça, Santidade, Veracidade, Liberdade, Paz), saiba o que Ele fez no passado, e isso cria confiança no Senhor.

Daniel 11.32 diz: “… o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e ativo.” Imagine esse tipo de poder nas mãos de um deus maligno e injusto. Ou um deus que realmente não se preocupa conosco. E

ntretanto, podemos nos regozijar com a soberania do nosso Deus, porque é ofuscada pela Sua bondade, Seu amor, Sua misericórdia, Sua compaixão, Sua fidelidade e Sua santidade. Todavia, não podemos confiar em alguém que não conhecemos, e existe apenas uma maneira de conhecer Deus — através da Sua Palavra.

Não existe uma fórmula mágica para nos fazer gigantes espirituais durante a noite, nenhuma oração mística para orar três vezes por dia para nos amadurecer, construir nossa fé e nos fazer torres de força e confiança. Existe apenas a Bíblia, a única fonte de poder que mudará nossas vidas de dentro para fora.

Porém, é preciso esforço, esforço diligente e cotidiano, para conhecer o Deus que controla tudo. Se bebermos profundamente da Sua Palavra e deixarmos que ela cubra nossas mentes e corações, a soberania de Deus se tornará clara para nós, e nos alegraremos com ela porque conheceremos intimamente e confiaremos completamente no Deus que controla todas as coisas para a Sua finalidade perfeita.

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Pb Francisco Barbosa (@Pbassis)

Fonte: https://auxilioebd.blogspot.com/2024/06/ebd-jovens-licao-11-realidade-biblica.html

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Glória a Deus!!!!!!!