TEXTO PRINCIPAL
“Os sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas, sempre e eternamente”. (Dn 12.3)
Entenda o Texto Principal:
– sábios. Os que têm o verdadeiro conhecimento, pela fé na palavra de Deus, não apenas os líderes (como em 11.33), mas outros (11.35; 12.10). Resplandecer na glória é um privilégio de iodos os salvos (cf. o princípio em ITs 2.12; 1Pe 5.10).
Qualquer que influenciar outro para a justiça brilhará como as estrelas, variando em sua intensidade de luz de acordo com a recompensa que receber (como em ICo 3.8). A fidelidade do testemunho dos fiéis determinará a habilidade eterna de cada um de refletir a glória de Deus.
RESUMO DA LIÇÃO
Deus é o Soberano da história e no final de todas as coisas trará juízo aos ímpios e libertará o seu povo fiel.
Entenda o Resumo da Lição:
– Perceba que assim como antes o povo de Israel parecia desgastado com as perseguições (tipicamente de Antíoco; antitipo do Anticristo), na ressurreição, eles “brilharão como o brilho do firmamento”. Deus ainda domina o curso da história. O propósito das aflições passadas aqui aparece “para torná-los puros” (Mateus 13:43; Apocalipse 7:9, 14).
TEXTO BÍBLICO
Daniel 12.1-13
1. E, naquele tempo, se levantará Miguel o grande príncipe, que se levanta pelos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, livrar-se-á o teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro,
– Nesse tempo. Isso aponta de volta para 11.36-45, o tempo da ascendência do Anticristo durante o período final da tribulação. Durante esse tempo, o arcanjo Miguel (cf. Jd 9) de 10.13,21 ministrará com atenção especial em proteger Israel durante o tempo rle dominação dos gentios (cf. Is 26.20-21; Jr 30.7; Mt 24.21).
“Teu povo” significa o povo israelita de Daniel, que pode ter esperança, mesmo diante da aflição de uma espécie sem precedentes de uma Grande Tribulação (Mt 24.21; cf. Ap 12.12-17; 13.7). O livro é o livro dos salvos (Ml 3.16-4.3; Lc 10.20; Ap 1.3.8; 17.8; 20.12,15; 21.27).
2. E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno.
– muitos… uns… e outros. Dois grupos se levantarão da morte, formando os “muitos”, significando todos, corno em Jo 5.29. Os da fé serão ressuscitados para a vida eterna, e os restantes dos não salvos para o eterno tormento. As almas dos santos do AT já estão com o Senhor; nesse tempo, elas receberão corpos glorificados (cf. Ap 20.4-6).
3. Os sábios, pois, resplandecerão como o resplendor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas, sempre e eternamente.
– E os sábios – (Provérbios 11:30). Correspondendo a “os que entendem” (Daniel 11:33, 35), o mesmo termo hebraico [hamaskiliym]; israelitas que, embora estejam em Jerusalém quando a maldade está atingindo seu auge, são testemunhas inteligentes contra ela e “instruem a muitos” no caminho correto. os que conduzem muitos à justiça – literalmente, justificam, ou seja, convertem muitos à justificação por meio de Cristo (Tiago 5:20).
4. E tu, Daniel fecha estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará.
– até ao tempo do fim. Diz respeito à última das 70 semanas de tribulação (cf. 11.35,40). o esquadrinharão. Essa forma do verbo hebraico sempre se refere ao movimento de uma pessoa que está procurando por alguma coisa. Na tribulação, as pessoas procurarão por respostas para a devastação e encontrarão um maior conhecimento por meio do livro que Daniel está guardando.
5. E eu, Daniel olhei, e eis que estavam outros dois, um desta banda, à beira do rio, e o outro da outra banda, a beira do rio.
– Uma visão de dois outros anjos, um de cada lado do rio Hiddekel ou Tigre, implicando que em todos os lados os anjos estão presentes para executar as ordens de Deus. O anjo que estava falando com Daniel tinha estado “sobre” o rio (Daniel 12:6). [Fausset, 1866]
6. E ele disse ao homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio: Que tempo haverá até ao fim das maravilhas?
– disse ao homem vestido de linho– que tinha falado até então. Deus impeliu o anjo a fazer a pergunta, a fim de nos despertar de nossa apatia, visto que até os próprios “anjos desejam atentar” para as coisas que afetam a redenção do homem (1Pedro 1:12), como uma forma de manifestar a glória do Senhor deles e nosso (Efésios 3:10,
“Para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos lugares celestiais”).
Quando será o fim destas maravilhas? Esta pergunta do anjo se refere aos atos finais de Deus em geral, à queda do Anticristo e à ressurreição. A pergunta de Daniel (Daniel 12:8, “Qual será o fim dessas coisas?”) refere-se ao futuro mais imediato de sua nação (Auberlen). [Fausset, 1866]
7. E ouvi o homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio, quando levantou a sua mão direita e a sua mão esquerda ao céu e jurou, por aquele que vive eternamente, que depois de um tempo, de tempos e metade de um tempo, e quando tiverem acabado de destruir o poder do povo santo, todas essas coisas serão cumpridas.
– um tempo, dois tempos e metade de um tempo. Isso responde à pergunta do v. 6. em adição a isso (um ano, dois anos e metade de um ano) vem no final dos três anos e meio das setenta semanas de Daniel (9.27), o tempo da tribulação, quando o “pequeno chifre”, ou o rei perverso, perseguirá os santos (7.25; cf. 11.36-39; Ap 12.14; o mesmo período de tempo é descrito por outras expressões em Ap 11.2-3; 1.3.5).
8. Eu, pois, ouvi, mas não entendi; por isso, eu disse: Senhor meu, qual será o fim dessas coisas?
– ou seja
9. E ele disse: Vai, Daniel, porque estas palavras estão fechadas e seladas até ao tempo do fim.
– O desejo de Daniel de saber mais é assim adiado “até o tempo do fim.” O Apocalipse de João, em parte, revela o que aqui está velado (ver nota em Daniel 12:4 e Daniel 8:26). [Fausset, 1866]
10. Muitos serão purificados, e embranquecidos, e provados; mas os ímpios procederão impiamente, e nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios entenderão.
– Muitos serão purificados. A salvação virá a muitos judeus durante a grande tribulação (cf. 2c 13.8-9, onde o profeta fala de um terço; Rm 11.26; 11.13). Os verdadeiros salvos têm sua santificação desenvolvida por provações. Os não salvos perseguem falsos valores.
11. E, desde o tempo em que o contínuo sacrifício for tirado e posta a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias.
– o sacrifício diário. Essa referência é ao final rios sacrifícios diários, anteriormente permitidos durante a aliança com o Anticristo firmada com Israel, a qual ele mais tarde fará com que cessem na metade dos sete anos finais (9.27). Então, alguns relacionamentos favoráveis abrirão caminho para as perseguições.
Até a sua abominação que profanará o templo (como em 9.27; Mt 24.1; Mc 13.14; 2Ts 2.3-4) será acompanhada de perseguição; mil duzentos e noventa dias.
Da intrusão da abominação, que continuará por 1.290 dias, incluindo os 1.260 dias que levará os três anos e meio dos sete anos finais (veja nota no v. 7), então virão mais 30 dias, possivelmente para permitir a execução do julgamento sobre os vivos que restarem sobre a terra na segunda vinda de Cristo (cf. Mt 24.29-31; 25.31-46), antes do início do abençoado reinado de mil anos.
12. Bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias.
– Bem-aventurado. Isso será no reino (2.35,45; 7.13-14,27), que trará a bênção depois da subjugação aos impérios dos gentios nos caps. 2; 7—8. mil trezentos e trinta e cinco dias.
Quarenta e cinco dias a mais, ainda depois dos 1.290 dias, permitirão uma transição entre o tempo de Israel ser destruído (v. 7) e do estabelecimento do reino de Deus (cf. 7.13-14,27).
13. Tu, porém, vai até ao fim; porque repousarás e estarás na tua sorte, no fim dos dias.
– segue. A própria carreira profética de Daniel em breve envolveria a morte, ao fim dos dias. Na ressurreição (cf. 12.2; Jo 5.28-29). Te levantarás. O reino se seguirá aos dias da profecia de 9.24-27; 12.11-12.
– OBS.: Todos os comentários, exceto os com citações, são da Bíblia de Estudo MacArthur, SBB, Edição de Janeiro de 2017)
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INTRODUÇÃO
Os últimos três capítulos do livro (10-12) constituem uma unidade. Esta seção contém a última revelação que Deus concedeu a Daniel dois anos após o retorno dos judeus a terra de Israel no terceiro ano de Ciro (537 a.C). O profeta já é um ancião de aproximadamente 84 anos.
Nessa época, o primeiro grupo de exilados já havia retornado a Jerusalém. Por algum motivo, possivelmente em razão da sua idade avançada e pela sua presença relevante na Babilônia, Daniel não regressou à sua terra natal.
Anteriormente, o profeta havia tido sonhos e visões, agora Deus lhe concede uma revelação mais elevada da sua palavra sobre um grande conflito (10.1), por meio de uma experiência com o Filho de Deus.
– O capítulo 12 de Daniel é uma sequência cronológica do capítulo 11. O anjo ainda está revelando a Daniel uma brilhante descrição do tempo do fim. Deus levanta a ponta do véu e revela o fim da história com nuanças gloriosas. As cortinas se fecham e o fim desse drama é a vitória gloriosa do povo de Deus. Vários eventos são descritos nesse capítulo 12.
Eles são como balizas que nos direcionam no entendimento do fim da história. De acordo com o sermão profético do Senhor Jesus, o fim do mundo pode ser compreendido por meio do cumprimento de vários sinais: engano religioso, guerras, terremotos, pestilências, apostasia, perseguição, esfriamento do amor, a pregação do evangelho em todo o mundo e o aparecimento do anticristo.
Esses sinais proclamam fortemente que estamos vivendo uma espécie de afunilamento da história. Especialmente, no século 20 e no começo deste século assistimos a uma grande intensificação desses sinais.
Em tempos recentes, temos visto cataclismos destruidores como nunca houve: Tsunamis, terremotos, enchentes, secas severas, calor intenso, guerras, pestes e sinais no céu. Vejamos, agora, alguns pontos importantes da descrição que Daniel faz desse tempo do fim.
I. PREPARANDO-SE PARA RECEBER A MENSAGEM DO CÉU
1. A aflição de Daniel.
Como qualquer ser humano, Daniel tinha os seus momentos de aflição e tristeza (10.2). Ninguém é tão forte que não possa se abater.
A razão do seu abatimento tinha a ver possivelmente com a interrupção da reconstrução do Templo e da cidade de Jerusalém naquela ocasião (Ed 1-3: 4.4.5).
O povo voltou, mas a restauração plena ainda não havia acontecido. O conhecimento desse fato levou o profeta a angústia da alma, por causa do amor que nutria por sua nação. Em vez de reclamar da situação ou murmurar contra Deus, ele entrou em vigília e jejuou durante três semanas (10.3). Daniel era um profeta de lágrimas!
– eu, Daniel, me entristeci – isto é, afligindo-me por meio do jejum de “pão desejável, carne e vinho” (Daniel 10:3), como um sinal de tristeza, não por causa do jejum em si (Compare com Mateus 9:14, onde “jejuar” corresponde a “prantear” (Daniel 10:15)), e, portanto, implica que o jejum era uma indicação externa reconhecida de luto interno, e não praticado meramente por si mesmo, como se fosse meritório e santificador em si mesmo.
Compare com 1Coríntios 8:8, “Não é a comida que nos torna agradáveis a Deus, pois nada perderemos, se não comermos, e nada ganharemos, se comermos” (NAA);
1Timóteo 4:3, “Proibindo o casamento e ordenando a abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos com ação de graças”, é dado como um sinal da apostasia, os quais provam que “jejuar” não é uma obrigação cristã indispensável; mas apenas uma expressão externa de tristeza e separação dos prazeres deste mundo comuns, a fim de dedicar-se à oração (Atos 13:2, “Ministravam ao Senhor e jejuavam”).
O luto de Daniel provavelmente era pelos seus compatriotas, que encontravam muitas obstruções na construção do templo, por parte de seus adversários na corte persa.
Daniel jejua e ora por duas razões: muitos judeus haviam se esquecido de Jerusalém e mostravam pouco interesse em voltar do exílio; os poucos que voltaram, enfrentavam dificuldades sem precedentes para reconstruir o templo e a cidade. Os samaritanos haviam apelado ao rei da Pérsia e a obra ficou paralisada.
Parecia que os poucos que haviam retornado, fizeram-no sem um verdadeiro motivo. Parecia que tudo fora em vão. Por essa razão, Daniel orava e jejuava.
2. O ser celestial.
Em resposta à sua busca, um ser celestial cheio de esplendor se apresenta a Daniel (vv. 5.6). As suas descrições são parecidas com as que o apóstolo João e o profeta Ezequiel tiveram (Ap 1.12-20, Ez 1.26) Para muitos exegetas bíblicos, isto seria uma teofania, a manifestação do próprio Filho de Deus.
Diante da imagem imponente, os companheiros de Daniel fogem de medo e ele fica só. Seu corpo se enfraquece, desfalecendo com o rosto em terra. A glória divina é demais para o frágil ser humano suportar.
O profeta, no entanto, experimenta a consolação. Recebe o amparo celestial e palavras de encorajamento (vv. 11-12). Quem é amado no céu, quando prostrado e fraco, recebe ajuda do Senhor.
– O anjo que o visita é cheio de esplendor (v. 4-6). Alguns estudiosos como Stuart Olyott, Evis Carballosa e Young entendem que a descrição desse anjo é uma teofania e trata-se da segunda Pessoa de Trindade.113 A razão apresentada é que a descrição é muito semelhante àquela apresentada em Apocalipse 1.13-17. Também entendem que só a presença de Jesus provocaria tanto impacto em Daniel, e só o Senhor pode tocar e restaurar vidas. Cristofania é um termo da teologia cristã que se refere às aparições de Cristo antes de sua encarnação; Alguns comentaristas da Bíblia acreditam que sempre que alguém recebeu uma visita do “anjo do Senhor”, isso era de fato Cristo pré-encarnado. Essas aparições podem ser vistas em Gênesis 16:7-14, Gênesis 22:11-18; Juízes 5:23, 2 Reis 19:35 e outras passagens.
Outros comentaristas acreditam que estes eram de fato angelofanias, ou aparições de anjos. Embora não existam Cristofanias indiscutíveis no Antigo Testamento, cada teofania na qual Deus assume forma humana prefigura a encarnação, quando Deus tomou a forma de um homem para viver entre nós como Emanuel, “Deus conosco” (Mateus 1:23).
Teofania são manifestações do próprio Deus que é tangível aos sentidos humanos. Em seu sentido mais restritivo, é uma aparência visível de Deus no período do Antigo Testamento, muitas vezes, mas não sempre, em forma humana (vide Gn 12.7-9; 18.1-33; 32.22-30; Êx 3.2-4.17; 24.9-11 e outros).
Frequentemente, o termo “glória do Senhor” reflete uma teofania, como em Êxodo 24:16-18, a “nuvem” tem uma função similar em Êxodo 33:9. Uma introdução frequente de teofanias pode ser vista nas palavras “o Senhor desceu”, como em Gênesis 11:5, Êxodo 34:5, Números 11:5 e 12:5.
3. A batalha nas regiões celestiais.
Daniel é informado de que a mensagem de resposta à sua oração foi resistida pelo príncipe do reino da Pérsia (v. 13). Nossos principais teólogos ensinam que não se trata de um príncipe terreno, mas um anjo maligno que obedece a Satanás. Foi somente após a ajuda do arcanjo Miguel na batalha espiritual que a resposta chegou. A referência a Miguel como “um dos primeiros príncipes” mostra que existe uma organização e ordem angelical, através de graduações que revelam níveis de autoridade. Fica evidente que o que acontece na terra tem implicação nas regiões celestiais. Enquanto a visão ateísta e naturalista enxerga somente o plano físico e material, o crente pentecostal, sobretudo, tem a convicção de que existe uma realidade invisível onde as maiores batalhas são travadas. Por isso, devemos levar a sério o mundo espiritual (1 Pe 5.8), sabendo que a nossa luta não é contra a carne e o sangue (Ef 6.12).
– Mas o príncipe do reino da Pérsia se pôs contra mim – o anjo das trevas que representava o poder mundial persa, ao qual Israel estava então sujeito, resistiu ao anjo que estava vindo para aliviar Daniel, como representante do povo de Deus, Israel.
Este versículo explica por que, embora as “palavras de Daniel fossem ouvidas desde o primeiro dia” (Daniel 10:12), o anjo bom não veio até ele até que mais de três semanas se passassem (Daniel 10:4). As três semanas de atraso foram devidas um anjo mau que se opôs a Gabriel numa batalha celestial (cf. Ap 16.12-14).
Esse anjo foi especialmente ungido com o poder persa num esforço para frustrar a obra de Deus. Isso nos diz que Satanás se empenha em guerra espiritual para influenciar gerações e as nações contra Deus e sou povo (cf. Ef 6.10ss.).
Miguel é o principal anjo nos céus (cf. 10.21; 12.1; jd 9; Ap 12.7). Miguel permaneceu para assegurar que os judeus ficariam livres para voltar à terra deles. A resposta à oração de Daniel foi resistida pelo príncipe do reino da Pérsia (v. 13).
Deus levanta a cortina e mostra para Daniel que há dois andares no mundo: o físico/material e o espiritual. Muitas vezes, só enxergamos as coisas no plano físico. Mas sobre nossas cabeças desenrola-se outra cena, uma batalha espiritual, no mundo invisível, espiritual. Há guerra espiritual entre os anjos de Deus e os anjos do mal. Enquanto a igreja ora, trava-se uma batalha nas regiões celestes.
SUBSÍDIO 1
Professor(a), inicie o tópico com a seguinte pergunta: “Qual o significado do termo Armagedom?” Ouça os alunos com atenção e explique que ‘o termo Armagedom’ vem da língua hebraica.
Har è a palavra para montanha ou ‘colina Mageddon provavelmente diz respeito às ruínas da antiga cidade de Megido, que fica acima do Vale de Esdrelom no norte de Israel, onde os exércitos do mundo se reunirão. De acordo com a Bíblia, grandes exércitos do oriente e do ocidente se reunirão nesta planície.
O Anticristo derrotou os exércitos do sul, pelo fato de estes ameaçarem o seu poder, e destruirá uma Babilônia reconstruída a leste – antes de finalmente voltar às suas forças para Jerusalém a fim de dominá-la e destruí-la
Quando ele e seus exércitos marcharam contra Jerusalém. Deus entrará em ação e Jesus Cristo voltará para resgatar o seu povo, Israel.
O Senhor, com seu exército angelical, destruirá os exércitos, capturarà o Anticristo e o Falso Profeta e lançá-los-á no lago de fogo (Ap 19:11-21). Quando o Senhor voltar, o poder e domínio do Anticristo terão fim.
Charles Dyer afirma ‘Daniel, Joel e Zacarias identificam Jerusalém como o local onde ocorrerá a batalha final entre Cristo e o Anticristo.
Os três predizem que Deus interferira na história do seu povo e destruirá o exército do Anticristo em Jerusalém. Zacarias profetiza que a batalha terá um fim quando o Messias voltar a terra e seus pés tocarem o Monte das Oliveiras.
Esta batalha será concluída com a segunda vinda de Jesus. A campanha do Armagedom – na verdade, em Jerusalém – será um dos acontecimentos mais desapontadores da história.
Com exércitos tão gigantescos reunidos em ambos os lados, seria de se esperar um confronto épico entre o bem e o mal. Não importa, todavia, quão poderoso alguém é na terra. Ninguém é páreo para o poder de Deus (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. Rio de Janeiro CPAD, 2008 pp.7475)
II. A REVELAÇÃO DO FUTURO
1. Uma visão do futuro.
O objetivo da revelação a Daniel era dar-lhe conhecimento sobre o que haveria de acontecer ao povo de Deus (v. 14).
Essa perspectiva do futuro se estende não apenas aos anos imediatamente posteriores, mas até ao fim do mundo. A revelação será detalhada nos capítulos 11 e 12.
Enfraquecido pelo que havia visto e ouvido. Daniel é tocado e fortalecido três vezes (vv.16-19). Afinal, o Deus que move nações e reis, demonstra um incrível cuidado com aqueles que são fiéis a Ele. Por fim, Daniel fica sabendo que a guerra não havia acabado (vv. 20,21).
– Agora vim para te fazer entender o que irá acontecer a teu povo nos últimos dias – uma indicação de que a profecia, além de descrever as ações de Antíoco, se estende até as calamidades finais da história de Israel, antes da plena restauração da nação na segunda vinda de Cristo – calamidades das quais as perseguições de Antíoco eram um tipo. porque a visão ainda é para muitos dias – ou seja, se estende muito no futuro.
Daniel recebeu uma longa revelação a respeito do futuro e contempla o que há de acontecer ao povo de Deus (v.14). A visão se estende não apenas aos anos imediatamente posteriores; mas até ao fim do mundo. A revelação será detalhada em Daniel 11 e 12.
Essa revelação registra fatos que cobrem toda a história. Deus conhece e revela o fim a Daniel. Deus é o Alfa e o Ômega da história. Daniel também recebe discernimento quanto à batalha espiritual (v.13,20). A referência ao “príncipe do reino da Pérsia” tem que se relacionar com um ser sobrenatural, já que se trata de uma batalha espiritual.
2. O futuro imediato.
No capítulo 11. Deus revela eventos que estavam para acontecer no futuro imediato de Israel. Eles se desdobram no período interbíblico, ou seja, entre o Antigo e o Novo Testamentos, e envolve uma sucessão de reis que vai de Ciro até o desmoronamento do reino de Alexandre Magno, (o rei valente – v.3).
Contemplam profecias sobre a Síria e Egito e suas guerras envolvendo os judeus (vv. 5-35). incluindo Antíoco Epifânio ( o homem vil – v.21), torturador de Israel de quem tratamos anteriormente. A passagem descreve minuciosamente intrigas políticas, alianças e conflitos militares ao longo dos séculos seguintes.
Em razão da riqueza dos detalhes proféticos, muitos chegaram a questionar a data do livro de Daniel, como se tivesse sido escrito posteriormente aos fatos históricos. Contudo, a predição de eventos históricos centenas de anos antes da sua ocorrência mostra de a Palavra de Deus não cai por terra.
– No capítulo 11 do livro de Daniel o anjo de Deus ainda está falando com ele. Os reinos se levantam e caem segundo o programa de Deus. Deus é soberano, e Ele está dirigindo a história. A Babilônia caiu pela mão de Deus.
Stuart Olyott descreve essa verdade assim: “O império babilônico foi derrubado pelo poder de Cristo. Os medos e persas foram Seus instrumentos terrenos, mas a efetiva queda de Babilônia foi um ato divino realizado pelo próprio Filho de Deus”. Stuart Olyott. Ouse ser firme. O livro de Daniel, Editora Fiel. São José dos Campos, SP. 1996: p. 157.
Agora, os reis da Pérsia também cairão. Cairá também o grande rei da Grécia. As lutas internas que se travarão entre os reinos do Norte e do Sul estão profetizadas e nada escapará ao controle divino.
3. O futuro remoto.
Do versículo 36 em diante, temos o futuro remoto de Israel, o “tempo de angústia de Jacó (Jr 30.7). Conforme John Lennox, este capítulo “também foi escrito para avisar as pessoas no futuro (da perspectiva de Daniel sobre o perigo de interpretar erroneamente os sinais dos tempos e pensar que o tempo do fim chegou quando não chegou Este é um erro muito frequente dentre aqueles que usam a doutrina das últimas coisas como um recurso especulativo e sensacionalista
O fato é que a passagem mostra um quadro profético do futuro Anticristo e sua atuação, especialmente contra o povo escolhido de Deus. Será um grande líder mundial com poder político e bélico (vv. 36-38) que procurará destruir Israel.
– O rei intencional aqui, embora principalmente Antíoco, é antitípico e principalmente o Anticristo, a sétima cabeça da besta de sete cabeças e dez chifres de Apocalipse 13:1-18, e a “besta” do Armagedom (Apocalipse 16:13,16; 19:19).
Alguns identificam-no com o ressurgido imperador francês, o oitavo chefe da besta (Apocalipse 17:11), que deve usurpar o real, como o papa tem a dignidade sacerdotal de Cristo – o falso Messias dos judeus, que irá “ planta o seu tabernáculo entre os mares no monte santo ”,“ exaltando-se acima de todo deus ”(2Tessalonicenses 2:4; Apocalipse 13:5-6).
Esta última sentença só em parte é válida para Antíoco; pois, embora assumisse honras divinas, identificando-se com Júpiter Olímpio, ainda assim era para esse deus que ele as reclamava; ainda se aplica a ele como o tipo. falará coisas arrogantes contra o Deus dos deuses – assim Daniel 7:25, quanto ao “chifre pequeno”, que aparentemente identifica os dois (compare Daniel 8:25).
Antíoco proibiu a adoração a Jeová por um decreto “maravilhoso” por sua maldade: assim ele era um tipo de anticristo. Compare Daniel 7:8, “uma boca falando grandes coisas”. indignação … realizada – a visitação da ira de Deus sobre os judeus por seus pecados (Daniel 8:19). que… determinado – (Daniel 9:26-27; 10:21).
Daniel fala sobre um rei satânico, o anticristo (v. 36-45). Esses versículos deixam de descrever o protótipo para descrever o reinado assustador do anticristo vindouro.
Tanto amilenistas como pré-milenistas preferem interpretar Daniel 11.36-45 como uma profecia tocante ao anticristo escatológico.
A interpretação que identifica o personagem de Daniel 11.36-45 com o anticristo pode ser vista como a interpretação tradicional da igreja cristã. O anticristo revelará sua consumada perversidade (v. 36-39) por meio de seu atrevimento (v. 36,37).
Ele blasfemará de Deus de forma inimaginável e jamais ouvida antes. O único deus que o anticristo adora é a força dele mesmo. Ele adora a si mesmo. Ele adorará seu poder (v. 38,39). O anticristo perseguirá o povo de Deus de forma brutal e sanguinária (v. 40-44).
Ele varrerá vários países como uma enchente. Nenhum lugar de todo o mundo escapará de sua fúria. O anticristo será, finalmente, derrotado fragorosamente (v. 45).
O contexto sugere que o próprio Deus destruirá completamente o anticristo. Isso está de acordo com Daniel 7.26; 2Tessalonicenses 2.8. Osvaldo Litz acertadamente comenta o que segue:
“Todas as potências do mundo, as passadas, as presentes e as futuras, e também o anticristo, com todo seu formidável poder, não são grandezas independentes de Deus e auto-suficientes em si mesmas. São apenas instrumentos nas mãos do Senhor. Depois de cumprirem o que “está determinado” (v. 36), serão despojadas de todo seu poder, julgadas e postas de lado”. Osvaldo Litz. A estátua e a pedra, p. 143.
III. ARMAGEDOM E AS ÚLTIMAS COISAS
1. A batalha final.
O tempo do fim (11.40) aponta para o período da Tribulação, que é a Septuagésima Semana do texto de Daniel 9.27. No final deste período, os exércitos do Anticristo se reunirão para destruir Israel no vale do Armagedom (Ap 16.16).
Esta batalha, sem precedentes na história, será um enfrentamento bélico espiritual que se dará na derradeira etapa da Septuagésima Semana de Daniel. Terá como palco as montanhas de Megido. Israel não terá condições de vencer pelas armas humanas.
– Em Daniel 11.40 o rei do Sul… Norte temos o fim dos conflitos entre o Norte e o Sul. O Sul era o Egito no contexto anterior. Aqui temos a grande e final batalha com o exército do Norte que fará a retaliação ao último ataque do poder da África do sul.
O Anticristo não permitirá que isso aconteça sem atacar de volta e vencer, derrotando a ambos, como está registrado no v. 41 ss.
O rei perverso, o Anticristo, resistirá às arremetidas de ambos e vencerá, ainda entrando em Israel (“a terra gloriosa”) e, talvez, praticando nesse tempo a abominação da desolação (9.23; Mt 24.15).
Com essa vitória ele será estabelecido no poder por certo tempo. o tempo do fim será de grande angústia para o povo de Deus. O Dia não virá sem que antes venha a grande apostasia e se manifeste o homem da iniquidade (2Ts 2.3,4).
Os homens perversos se tornarão ainda piores (2Tm 3.13). Por isso, precisamos nos acautelar sobre a frivolidade e a superficialidade tão características do cristianismo contemporâneo. Os dias pela frente serão dias difíceis. Haverá mártires novamente.
Ninguém deve abraçar a vida cristã sem calcular o custo de ser discípulo de Cristo. Estaremos mais bem preparados para enfrentar os últimos dias se entendermos que a história está nas mãos de Deus. Os versículos 27,29 e 35 utilizam a expressão “no tempo determinado em relação ao que acontecerá.”.
2. O livramento divino.
Daniel deve ter sentido alívio e conforto ao ouvir o restante da profecia no capítulo 12. Após ter uma noção do período sombrio da Grande Tribulação e do tempo de angústia, ele fica sabendo que Deus enviará o arcanjo Miguel para proteger o povo de Israel durante a batalha final Esta revelação tem o seu paralelo com Apocalipse 12.7-8.
Sobretudo, o grande general é Cristo (Mt 24.15-31). Deus dará livramento ao seu povo quando ele reconhecer que Jesus é o Messias (Ez 37). O Senhor, à frente do exército celestial, em cavalos brancos, vencerá o Anticristo e o Falso Profeta e os lançará no Lago de Fogo (2 Ts 28: Ap 19.20) e os exércitos inimigos serão destruídos (Zc 14.12)
– Quando toda a história parece estar fora de controle, Deus ainda tem as rédeas em Suas mãos. Se isso não fosse verdade, Ele não seria Deus! Visto que Deus governa a história, podemos estar certos não apenas do aparecimento do anticristo, mas também de seu aniquilamento. Mesmo nesse tempo angustioso, Deus está no controle da história. Seus anjos trabalham em favor da igreja.
O arcanjo Miguel será o defensor do povo de Deus. Os anjos trabalham em favor da igreja.151 A vitória e o livramento da igreja dar-se-ão na segunda vinda de Cristo, e Ele virá quando se ouvir a voz do arcanjo. Os anjos tirarão os escolhidos de Deus do meio da grande tribulação (Mt 24.29-31).
O povo de Deus não será poupado da grande tribulação, mas na grande tribulação (Dn 12.1). No tempo da maior e mais intensa perseguição contra a igreja é que o Senhor a libertará e a levará salva para Seu reino celestial (2Ts 1.6 – 10).
3. A ressurreição dos mortos.
A declaração do verso 2 do capítulo 12 refere-se à ressurreição dos justos e dos injustos, em consonância com outras passagens das Escrituras (Jo 5.29. At 24.15). De acordo com a nossa Declaração de Fé, elas se darão em momentos distintos. Os justos, cujos nomes estão no Livro da Vida, serão ressuscitados por ocasião da volta de Cristo (1 Ts 4.16), para a vida eterna. Essa é uma esperança gloriosa do cristão (1 Co 1520-24). A ressurreição dos injustos se dará após o Milênio (Ap 20.5), para a eterna condenação
– muitos dos que dormem – “muitos dentre os que dormem… estes serão para a vida eterna; mas aqueles (o dos que dormem que não acordaram neste momento) serão para a vergonha” (Tregelles).
Não é a ressurreição geral, mas a daqueles que participam da primeira ressurreição; o restante dos mortos não ressuscitará até o final dos mil anos (Apocalipse 20:3,5-6; compare 1Coríntios 15:23; 1Tessalonicenses 4:16).
A ressurreição nacional de Israel e a primeira ressurreição da igreja eleita são conectadas de maneira semelhante com o surgimento do Senhor para punir a terra em Isaias 26:20-21,Isaías 26:1921; 27:6. Compare com Isaías 25:6-9. Os comentaristas judeus apoiam Tregelles.
Auberlen pensa que o único propósito para o qual a ressurreição é introduzida neste versículo é um incentivo à perseverança fiel nas perseguições de Antíoco; e que não há conexão cronológica entre o tempo de problemas em Daniel 12:1 e a ressurreição em Daniel 12:2; daí a frase, “naquele tempo”, ocorre duas vezes em Daniel 12:1, mas sem fixação de tempo em Daniel 12:2-3; 2 Macabeus 7:9, 14, 23, mostra o fruto dessa profecia em animar a mãe macabeia e seus filhos a enfrentar a morte, enquanto confessam a ressurreição em palavras como as aqui. Compare com Hebreus 11:35.
A visão de Newton de que “muitos” significa todos, não é tão provável; pois Romanos 5:15, 19, que ele cita, não é pertinente, já que o grego é “os muitos”, ou seja, todos, mas não há artigo no hebraico aqui. Apenas aqui no Antigo Testamento, é mencionada a “vida eterna”.
4. Concluindo a missão profética.
Em suas palavras finais, o mensageiro celestial diz para Daniel cerrar as palavras e selar o livro, até ao fim do tempo (v.4). Para os costumes da época, selar um livro era uma forma de dar credibilidade pública, uma garantia da sua veracidade. Logo, o selo da palavra profética assegurava que a revelação era dada por Deus, para que as gerações seguintes pudessem confiar e entender.
Isso explica a declaração de que muitos correrão de uma parte para outra, e o conhecimento se multiplicará (v. 4). A passagem não se refere ao crescimento da ciência e da tecnologia, mas ao conteúdo expresso da profecia de Daniel.
E por causa dela que hoje, ao estudarmos as Escrituras, nosso conhecimento se expande pela graça de Deus. Após perguntar ao homem vestido de linho sobre o tempo em que aquelas coisas aconteceriam, e de humildemente reconhecer que não havia entendido a resposta enigmática que lhe fora dada (vv. 6-8), o ser celestial diz para Daniel prosseguir.
Afinal, tais palavras teriam o seu cumprimento. Deus fará a sua obra no meio dos homens. Podemos não saber ao certo o tempo exato de cada ocorrência futura, mas podemos confiar no Senhor. Por isso, é bem-aventurado aquele que espera, pois descansará!
– O profeta Daniel recebe o mandamento de “cerrar” e “selar” o livro. A palavra cerrar contém a ideia de “preservar”, enquanto a palavra selar se relaciona com o conceito de “autenticar ou assegurar”. Assim, a expressão não significa que as coisas reveladas a Daniel deviam permanecer em segredo.
O costume persa era que, uma vez copiado um livro e trazido a público, selava-se uma cópia e colocava-se na biblioteca. Assim, as futuras gerações poderiam lê-lo.
Dessa forma, na antiguidade, quando se mandava selar um livro, isso significava que o livro estava completo e recebia o selo de sua integridade, utilidade e proveito para o povo. Depois, uma cópia era disponibilizada para a biblioteca e estava disponível para ser examinada pelos estudiosos.
O último ato profético de Daniel foi assegurar-se de que as profecias que lhe haviam sido reveladas se tornassem conhecidas não apenas de sua geração, mas das gerações vindouras. Eis a razão porque muitos o esquadrinharão. A palavra profética não é uma mensagem fechada, hermética, impenetrável. Ao contrário, muitos a esquadrinharão. O livro de Daniel é uma espécie de farol na história da humanidade.
Ele escreveu sobre o futuro, contou-nos a história antes dela acontecer. O livro de Daniel nos mostra que Deus é quem está com as rédeas da história nas mãos. Ele a conduz ao seu fim glorioso.
PENSE: A ressurreição dos mortos é uma esperança dos cristãos
PONTO IMPORTANTE! A Batalha do Armagedom será um enfrentamento bélico espiritual que se dará na derradeira etapa da septuagésima Semana de Daniel
CONCLUSÃO
Ao concluirmos e após uma jornada de estudo que nos permitiu explorar o livro de Daniel em sua totalidade, somos enriquecidos com o seu exemplo de vida e devoção.
Através desses estudos, aprendemos que, mesmo em um mundo corrompido e tentador, é possível mantermos nossa fidelidade ao Senhor, apesar de nossas limitações.
Mantenhamos nossos olhos voltados para o Senhor, com a confiança de que Ele é nosso protetor e que, em breve, suas profecias se cumprirão. Enquanto aguardamos esse cumprimento, continuemos a seguir a mensagem divina, perseverando até o fim, como nos lembra Daniel 12.13.
– Estas 13 lições no livro de Daniel não esgotam todo o conteúdo do livro. Lições preciosas ficaram para traz. Sugiro não abandonarmos o estudo desse precioso livro, mas devemos buscar aprofundar o estudo, sabendo que, o objetivo da profecia não é alimentar nossa curiosidade escatológica, mas nos preparar para entender que Deus é soberano e está no controle da história.
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Francisco Barbosa (@Pbassis)
Fonte: https://auxilioebd.blogspot.com/2024/09/ebd-jovens-licao-13-o-fim-de-todas-as.html
Video: https://youtu.be/Dfk1qCaBIpE