INTRODUÇÃO
O presente artigo traduz todo o contexto histórico da música enraizada nas Assembleias de Deus e como se tornou de suma importância para sua estrutura contemporânea, consequentemente tornando um marco em sua tradição, influenciando a sociedade brasileira cristã por meio de seus cânticos em seu hinário oficial, denominado como Harpa Cristã, ao qual têm a sua vertente na Palavra de Deus, deste modo, os instrumentos em sintonia com a congregação em sua adoração, conduzem o louvor como fonte de adoração perante Deus.
A grande ênfase apresentada é determinada pela identificação cultural das Assembleias de Deus como um celeiro de grandes músicos, bandas e orquestras, tendo assim a sua representatividade reconhecida ao longo dos tempos.
DESENVOLVIMENTO
Inicialmente, o autor apresenta um histórico dos primórdios ocorridos na Assembleia de Deus, tendo influência direta de seus fundadores, sendo Daniel Berg, Gunnar Vingren e sua esposa Frida, decorrendo que no ano de 1922 foi realizada a primeira edição da Harpa Cristã, o hinário oficial da Assembleia de Deus.
No perpassar do tempo, mesmo tendo percalços, alguns paradigmas foram quebrados, sendo estes o uso de instrumentos considerados até então profanos, como o violão, cavaquinho, acordeão, pandeiro, triângulo e instrumentos de sopro; alguns ritmos musicais diferentes invadiram a igreja, entretanto, existe por meio de uma comunicação oficial, um chamado para que se retorne com maior constância o uso da Harpa Cristã com suas várias edições.
Conforme apontamentos, os hinos da Harpa Cristã contribuíram para a homogeneidade doutrinária, reforçando assim a identidade da Assembleia de Deus, a partir da década de 60 apareceram os chamados corinhos, cantos curtos de melodia simples e repetitivas, passando por uma nova roupagem na década de 70 com ritmos mais animados que foram destinados aos jovens, já na década de 90, aconteceu o ápice da música gospel, tendo os seus pontos positivos e negativos.
O grande argumento do autor, trata-se do momento musical da Assembleia de Deus e a sua polarização, tornando um meio para grandes músicos, entretanto, existe um perigo referente a identidade musical pentecostal na atualidade, ao qual precisa ser preservada a mesma visão no âmbito espiritual ocorrida em seus primórdios, em que toda forma de adoração era voltada diretamente para Deus, tendo um cuidado para com os seus músicos não preocupar apenas na questão performática.
CONCLUSÃO
Examina-se neste artigo que, a Assembleia de Deus está sempre na dependência do Espírito Santo, sendo o condutor para todo meio de adoração para com Deus, sendo a música mais um dos canais a ser usado.
Conforme o contexto histórico enraizado, é importante enfatizar a importância da música, sendo o campo assembleiano um celeiro musical na criação de artistas e instrumentistas para a própria comunidade, haja vista que os seus próprios pioneiros foram os divulgadores dessa ferramenta, entretanto, o movimento gospel tem sido descontruído por uma nova geração que não tem o conhecimento das raízes pentecostais no Brasil, deixando um alerta no meio evangélico.
ELABORAÇÃO DA RESENHA DESCRITIVA – ALUNOS DO CURSO TEOLÓGICO (CETADI – NÍVEL MÉDIO)
DANIELA DE CARVALHO SANTOS
GLADYS SUELY BARBOSA
VITÓRIA CAROLINA RODRIGUES
PROFESSOR ORIENTADOR
COOP. REUEL MARCELO
COORD. CETADI – SETOR 18
PR. ADAUTO MATTOS
DIRIGENTE SETORIAL
PR. AGNALDO TORRES
ARTIGO CONTEMPLADO – ASSEMBLEIA DE DEUS E SUA MÚSICA
Artigo apresentado por ALEXSSANDER DA SILVA
LOPES: Mestre em Teologia Prática pela Faculdade
EST – São Leopoldo/RS. Revista – Tear Online, São
Leopoldo, v. 6 n. 2, p. 138-150, jul – dez. 2017.
DOWNLOAD DOS ARQUIVOS:
RESENHA DE ARTIGO – GRUPO 02_2024 RMS
ASSEMBLEIA DE DEUS E SUA MÚSICA